26 de jul. de 2007
Semma cuida de dois filhotes de animais silvestres
Ano 35 - edição 480 - Venâncio Aires, Edição de 4ª feira, 25 jul 2007.
MEIO AMBIENTE
Semma cuida de dois filhotes de animais silvestres
Divulgação - Semma
Coruja foi entregue na Secretaria segunda-feira
Desde segunda-feira a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) cuida de dois filhotes de animais silvestres. Um cobra Sibynomorphus ventrimaculatus e uma coruja Tyto alba, conhecida como coruja-de-igreja, estão sob os cuidados da equipe da Semma.
De acordo com a bióloga Mariana Faria-Corrêa, a coruja, que tem poucas semanas de vida, foi deixada na Secretaria por um morador do interior do município, que encontrou o ninho na chaminé de sua casa. No local, havia dois animais, mas um morreu. Não se sabe o que aconteceu com a mãe dos filhotes.
Já a cobra foi encontrada em um jardim por trabalhadores que estavam capinando o lugar, que comunicaram a Semma. Mariana ressalta que essa espécie não é venenosa e se alimenta de caracóis de jardim. Por isso, quem encontrar um animal dessa espécie pode deixá-lo no lugar, pois ela é inofensiva. Ela tem o corpo todo listrado em preto e branco.
Conforme a bióloga, não se deve mexer em ninhos ou nos animais silvestres. No caso das corujas, por exemplo, a mãe dos filhotes pode estar procurando-os. “Não sabemos o que aconteceu às corujas. Muitas vezes recebemos animais tirados de seu ninho e, sendo a intenção boa ou não, filhotes separados das mães têm pouca chance de sobreviver em cativeiro”, sugere, completando que quem deixou o filhote não explicou o que aconteceu.
No caso do filhote de cobra, ele foi retirado do terreno porque poderia ser morto durante a roçada, por cachorros ou gatos, pois estava na área urbana. “A situação é diferente, porque num terreno urbano há mais ameaças para esses animais”, afirma Mariana.
Como a coruja ainda é muito pequena, por enquanto deve ficar sob os cuidados da equipe da Semma. “Filhotes tão pequenos, quando tirados do ninho, nem sempre sobrevivem, por mais que a gente se esforce. Então vamos alimentá-la e aquecê-la da melhor maneira possível”, explica. Mariana completa que na natureza elas deixam o ninho com nove a doze semanas de vida e estima que o filhote entregue na Secretaria deve ter cerca de duas semanas. A cobra será devolvida a natureza, pois mesmo sendo filhote ela já consegue sobreviver sozinha.
Esses não foram os primeiros casos de filhotes recebidos pela Semma. Nos últimos dois anos a Secretaria atendeu e encaminhou filhotes de gato-do-mato, ouriço-cacheiro, tucano-do-bico-verde, cocota, gambá, andorinha, cisne coscoroba, entre outros.
Confira na edição impressa de sexta-feira dicas sobre o que fazer ao encontrar um animal silvestre.
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