Lista de espécies atualizadas:
Mortandade de 2 de dezembro
1. Hypostomus aspilogaster - cascudo
2. Pimelodus maculatus - pintado
3. Astyanax sp1 - lambari (espécie ainda não descrita)
4. Oligosarcus robustus - branca
5. Cyphocharax voga - birú
6. Crenicichla punctata - joana
7. Gymnogeophagus gymnogenys - cará
8. Rhamdia aff quelen - jundiá
9. Rineloricaria strigilata - cascudinho, violinha
10. Geophagus brasiliensis - cará
11. Rineloricaria aff microlepidogaster - cascudinho, violinha
12. Astyanax sp2 - lambari (espécie não descrita)
13. Hemiancistrus punctulatus - cascudo
14. Ancistrus brevipinnis- cascudo
15. Astyanax jacuhienses - lambari
16. Cyprinos carpio - Carpa húngara - EXÓTICA
17. Ctenopharyngodon idella - Carpa capim - EXÓTICA
18. Ictalurus punctatus - catfish do canal (espécie de criação proibida) - EXÓTICA
Mortandade de 23 de dezembro
1. Hoplias malabaricus - traíra
2. Pimelodus maculatus - pintado
3. Gymnogeophagus sp - cará
4. Steindachnerina sp - birú
5. Crenicichla punctata - joana
6. Rhamdia aff quelen - jundiá
7. Rineloricaria sp - cascudinho, violinha
26 de dez. de 2007
Mais mortes
Ainda não foi finalizado o relatório sobre a morte dos peixes no arroio Castelhano no início do mês e já temos um novo caso a elucidar. Durante a tarde deste domingo (dia 23/12) vários peixes foram encontrados mortos no arroio, na altura da ponte para Lajeado.
Ao contrário da outra vez, os técnicos da Secretaria foram rapidamente acionados. A Patram e a Emergência da FEPAM também foram chamadas e o Ministério Público também esteve no local.
O ictiólogo Fábio Silveira Vilella trabalhou voluntariamente em conjunto com os técnicos da Semma e Fepam até as 3h da manhã coletando água e peixes que foram no mesmo dia encaminhados para análise no Laboratório Laborquim, de Canoas, que prontificou-se a fornecer todo material necessário à coleta.
A Semma aguarda agora o resultado das análises para prosseguir com as investigações.
Ainda não se conhece as causas dessa nova mortalidade, mas recomendamos que não sejam consumidos os animais oriundos do arroio.
Qualquer informação ou denúncia pode ser feita pelo telefone 39831034.
Ao contrário da outra vez, os técnicos da Secretaria foram rapidamente acionados. A Patram e a Emergência da FEPAM também foram chamadas e o Ministério Público também esteve no local.
O ictiólogo Fábio Silveira Vilella trabalhou voluntariamente em conjunto com os técnicos da Semma e Fepam até as 3h da manhã coletando água e peixes que foram no mesmo dia encaminhados para análise no Laboratório Laborquim, de Canoas, que prontificou-se a fornecer todo material necessário à coleta.
A Semma aguarda agora o resultado das análises para prosseguir com as investigações.
Ainda não se conhece as causas dessa nova mortalidade, mas recomendamos que não sejam consumidos os animais oriundos do arroio.
Qualquer informação ou denúncia pode ser feita pelo telefone 39831034.
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13 de dez. de 2007
Peixes mortos no arroio castelhano
A Fepam e a Secretaria de Meio Ambiente ainda tentam descobrir o que causou a mortalidade de diversas espécies de peixes no arroio castelhano na semana passada.
O que se sabe até o momento é que pelo menos 18 espécies foram afetadas, 15 delas nativas do RS.
As análises de água ainda não estão prontas, mas em breve poderão ser analisadas.
Os peixes foram identificadas pelos biólogos Fábio Silveira Vilella, especializado em peixes e que ajudou a atender a ocorrência e José Pezzi, especializado em taxonomia de peixes.
As espécies identificadas foram:
1. Hypostomus aspilogaster - cascudo
2. Pimelodus maculatus - pintado
3. Astyanax sp1 - lambari (espécie ainda não descrita)
4. Oligosarcus robustus - branca
5. Cyphocharax voga - birú
6. Crenicichla punctata - joana
7. Gymnogeophagus gymnogenys - cará
8. Rhamdia aff quelen - jundiá
9. Rineloricaria strigilata - cascudinho, violinha
10. Geophagus brasiliensis - cará
11. Rineloricaria aff microlepidogaster - cascudinho, violinha
12. Astyanax sp2 - lambari (espécie não descrita)
13. Hemiancistrus punctulatus - cascudo
14. Ancistrus brevipinnis- cascudo
15. Astyanax jacuhienses - lambari
16. Cyprinos carpio - Carpa húngara - EXÓTICA
17. Ctenopharyngodon idella - Carpa capim - EXÓTICA
18. Ictalurus punctatus - catfish do canal (espécie de criação proibida) - EXÓTICA
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Morte no Castelhano
Margens sem vegetação, erosão e assoreamento
Acabamos de completar uma semana desde que milhares de peixes foram encontrados mortos, boiando nas águas do arroio Castelhano. Pelo menos 18 espécies foram atingidas, muitas delas estágio reprodutivo, já que estamos na época de piracema, quando a pesca é proibida.
O dano ao arroio é incalculável. Não só porque morreram peixes mas também pelo acúmulo de matéria orgânica advinda desse evento.
E quem foi o culpado? Ainda não há resposta para essa pergunta. É certo que o crescimento da cidade e todo os dejetos associados podem ter contribuído. Talvez algum produto químico despejado ilegalmente no arroio. Talvez veneno aplicado a alguma lavoura. Ainda não temos a resposta, mas continuamos a investigar.
E quem foram as vítimas? Engana-se quem pensa que apenas os peixes foram prejudicados...
Que o Arroio já não andava bem todos sabíamos, mas nessa sexta-feira de manhã, pela primeira vez, “naveguei” nas águas desse arroio tão importante para nossa cidade (obrigada ao Paulo Schwertner e funcionários). Esperava encontrar algum lixo, claro, alguma degradação. Mas o que vi foi triste e chocante.
Milhares de garrafas PET, frascos de remédio, calçados, restos de couro, embalagem de veneno e tudo o que se puder imaginar, inclusive um leitão apodrecendo dentro de um saco...
Margens descaracterizadas, trechos assoreados. Como resultado, em quase cinco horas de navegação conseguimos seguir um trecho de apenas três quilômetros, não havendo como prosseguir. Vejam as imagens...
A proteção e recuperação do Castelhano é URGENTE e deve ser abraçada por cada um de nós.
ATENÇÃO!
Em caso de mortalidade ou alterações no arroio entre em contato imediatamente com as autoridades locais. Quanto antes o dano for verificado, maiores as chances de identificar a causa e conter os impactos.
Acabamos de completar uma semana desde que milhares de peixes foram encontrados mortos, boiando nas águas do arroio Castelhano. Pelo menos 18 espécies foram atingidas, muitas delas estágio reprodutivo, já que estamos na época de piracema, quando a pesca é proibida.
O dano ao arroio é incalculável. Não só porque morreram peixes mas também pelo acúmulo de matéria orgânica advinda desse evento.
E quem foi o culpado? Ainda não há resposta para essa pergunta. É certo que o crescimento da cidade e todo os dejetos associados podem ter contribuído. Talvez algum produto químico despejado ilegalmente no arroio. Talvez veneno aplicado a alguma lavoura. Ainda não temos a resposta, mas continuamos a investigar.
E quem foram as vítimas? Engana-se quem pensa que apenas os peixes foram prejudicados...
Que o Arroio já não andava bem todos sabíamos, mas nessa sexta-feira de manhã, pela primeira vez, “naveguei” nas águas desse arroio tão importante para nossa cidade (obrigada ao Paulo Schwertner e funcionários). Esperava encontrar algum lixo, claro, alguma degradação. Mas o que vi foi triste e chocante.
Milhares de garrafas PET, frascos de remédio, calçados, restos de couro, embalagem de veneno e tudo o que se puder imaginar, inclusive um leitão apodrecendo dentro de um saco...
Margens descaracterizadas, trechos assoreados. Como resultado, em quase cinco horas de navegação conseguimos seguir um trecho de apenas três quilômetros, não havendo como prosseguir. Vejam as imagens...
A proteção e recuperação do Castelhano é URGENTE e deve ser abraçada por cada um de nós.
ATENÇÃO!
Em caso de mortalidade ou alterações no arroio entre em contato imediatamente com as autoridades locais. Quanto antes o dano for verificado, maiores as chances de identificar a causa e conter os impactos.
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22 de nov. de 2007
Borra de café ajuda a combater mosquito da dengue
O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, tem-se tornado preocupação crescente e já é encarado como epidemia no País. O Rio Grande do Sul não é um Estado livre da doença, tendo registrado diversos casos em 2007. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, o Rio Grande do Sul possui 59 municípios com o mosquito Aedes aegipti e a volta dos meses quentes são preocupantes, pois são mais propícios à proliferação do mosquito.
Para somar esforço no combate ao mosquito transmissor Alessandra Laranja, uma bióloga pesquisadora da UNESP, estudou uma solução alternativa considerada bastante prática eficaz: o uso de borra de café. Alessandra a dissertação "O efeito da cafeína e da borra de café em Aedes aegypti", onde demonstra que, em quantidades adequadas, a borra e a cafeína são capazes de bloquear o crescimento das larvas do mosquito. Segundo esse estudo, quanto maior a concentração de cafeína, mais precoce é o bloqueio. Da mesma forma a borra de café também mostrou sua eficácia.Essa descoberta é de extrema importância não apenas no que diz respeito ao controle da doença mas também diante do potencial extremamente tóxico dos inseticidas organofosforados granulados usados no controle dos mosquitos e que sabidamente oferecem risco para crianças, animais domésticos e plantas.
O ciclo do mosquito e a pesquisa
O ciclo do Aedes aegypti compreende as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Em laboratório, a cafeína utilizada na concentração de 500 microgramas por mililitro de água bloqueou o desenvolvimento do mosquito já na fase de larva, impedindo-o, portanto, de chegar à fase adulta.Tanto a cafeína quanto a borra de café alteram as enzimas esterases, responsáveis por vários processos fisiológicos do mosquito, como o metabolismo hormonal, a transmissão do impulso nervoso, a digestão e a reprodução. A cafeína também reduziu a longevidade dos mosquitos adultos, especialmente das fêmeas, responsáveis pela transmissão do vírus da dengue. As larvas do Aedes aegypti se desenvolvem em águas paradas, limpas ou sujas, e se alimentam das partículas nelas encontradas. Na fase do acasalamento, para garantir o desenvolvimento dos ovos, as fêmeas necessitam de sangue. É nessa fase que ocorre a transmissão das doenças. A fêmea pica uma pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite indefinidamente.
Benefícios do uso da borra do café
Não há família brasileira que não faça café pelo menos uma vez ao dia. E o que fazemos com a borra e a sobra de café? Pois bem... estudos mostram que o café é um excelente fertilizante para plantas e pode ser usado na rega das mesmas, aliado a isso também há o controle do mosquito da dengue de forma não agressiva e não tóxica. A borra diluída em água pode ser usada em bromélias, a borra pura pode ser usada diretamente nos pratinhos (lembrando que o melhor é não ter pratinhos!). E o custo disso tudo? ZERO!
As autoras do estudo destacam em seu artigo: "A borra do café pode ser usada nos criadouros domésticos de Aedes, que são, principalmente, vasos de plantas e bromélias, sem o risco de matá-las, pois inclusive, é usada, por algumas pessoas, como adubo. A borra pode ser espalhada sobre a terra do vaso, porque, mesmo uma fina película de água que se forme sobre essa terra serve de criadouro do mosquito. A borra pode, ainda, ser colocada dentro do "copo" que se forma no interior das bromélias, onde se acumula a água. E também pode ser colocada nos pratos dos vasos".
Como preparar
Quanto mais concentrada for a mistura, melhor. Os estudos comprovaram que duas colheres de chá de borra diluídas em meio copo de água já é o suficientes para impedir o crescimento do mosquito na segunda fase (de quatro) do seu ciclo.
Para saber mais:
http://www.ibilce.unesp.br/departamentos/bio/laboratorio/vetores/borra_cafe.html
(Bióloga Mariana Faria Corrêa)
Para somar esforço no combate ao mosquito transmissor Alessandra Laranja, uma bióloga pesquisadora da UNESP, estudou uma solução alternativa considerada bastante prática eficaz: o uso de borra de café. Alessandra a dissertação "O efeito da cafeína e da borra de café em Aedes aegypti", onde demonstra que, em quantidades adequadas, a borra e a cafeína são capazes de bloquear o crescimento das larvas do mosquito. Segundo esse estudo, quanto maior a concentração de cafeína, mais precoce é o bloqueio. Da mesma forma a borra de café também mostrou sua eficácia.Essa descoberta é de extrema importância não apenas no que diz respeito ao controle da doença mas também diante do potencial extremamente tóxico dos inseticidas organofosforados granulados usados no controle dos mosquitos e que sabidamente oferecem risco para crianças, animais domésticos e plantas.
O ciclo do mosquito e a pesquisa
O ciclo do Aedes aegypti compreende as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Em laboratório, a cafeína utilizada na concentração de 500 microgramas por mililitro de água bloqueou o desenvolvimento do mosquito já na fase de larva, impedindo-o, portanto, de chegar à fase adulta.Tanto a cafeína quanto a borra de café alteram as enzimas esterases, responsáveis por vários processos fisiológicos do mosquito, como o metabolismo hormonal, a transmissão do impulso nervoso, a digestão e a reprodução. A cafeína também reduziu a longevidade dos mosquitos adultos, especialmente das fêmeas, responsáveis pela transmissão do vírus da dengue. As larvas do Aedes aegypti se desenvolvem em águas paradas, limpas ou sujas, e se alimentam das partículas nelas encontradas. Na fase do acasalamento, para garantir o desenvolvimento dos ovos, as fêmeas necessitam de sangue. É nessa fase que ocorre a transmissão das doenças. A fêmea pica uma pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite indefinidamente.
Benefícios do uso da borra do café
Não há família brasileira que não faça café pelo menos uma vez ao dia. E o que fazemos com a borra e a sobra de café? Pois bem... estudos mostram que o café é um excelente fertilizante para plantas e pode ser usado na rega das mesmas, aliado a isso também há o controle do mosquito da dengue de forma não agressiva e não tóxica. A borra diluída em água pode ser usada em bromélias, a borra pura pode ser usada diretamente nos pratinhos (lembrando que o melhor é não ter pratinhos!). E o custo disso tudo? ZERO!
As autoras do estudo destacam em seu artigo: "A borra do café pode ser usada nos criadouros domésticos de Aedes, que são, principalmente, vasos de plantas e bromélias, sem o risco de matá-las, pois inclusive, é usada, por algumas pessoas, como adubo. A borra pode ser espalhada sobre a terra do vaso, porque, mesmo uma fina película de água que se forme sobre essa terra serve de criadouro do mosquito. A borra pode, ainda, ser colocada dentro do "copo" que se forma no interior das bromélias, onde se acumula a água. E também pode ser colocada nos pratos dos vasos".
Como preparar
Quanto mais concentrada for a mistura, melhor. Os estudos comprovaram que duas colheres de chá de borra diluídas em meio copo de água já é o suficientes para impedir o crescimento do mosquito na segunda fase (de quatro) do seu ciclo.
Para saber mais:
http://www.ibilce.unesp.br/departamentos/bio/laboratorio/vetores/borra_cafe.html
(Bióloga Mariana Faria Corrêa)
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Barulho demais também é poluição!
Quando falamos em poluição o que vem a sua mente? Rios sujos? Ar e solo contaminados? Essas, com certeza, são as formas mais comentadas de poluição, mas existem outras, tão ou mais importantes e que por vezes nos passam desapercebidas.
Uma das formas de poluição mais comuns em centros urbanos é a Poluição Sonora. Ela pode ser definida como qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por sons que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem estar.
O som é um elemento fundamental na vida e nas relações dos serem vivos e manifesta-se de diferentes formas, do barulho do mar à uma retroescavadeira em funcionamento. Os sons fazem parte da vida dos seres vivos, seja para comunicação ou produzido através de suas atividades. No caso dos seres humanos não só produzimos ruídos para nossa comunicação ou atividades rotineiras, mas também somos capazes de criar novos sons com nossas invenções (máquinas funcionando) e imaginação (a música, por exemplo!).
Mas como tudo, há os dois lados da moeda. O mesmo som que pode ser agradável, útil ou importante pode transformar-se em vilão, causando sérios danos à saúde como surdez, insônia, distúrbios e transtornos de diversas ordens.
A preocupação com esse tipo de poluição não é recente. O primeiro decreto que se conhece para a proteção humana contra o ruído no Brasil é de 6 de maio de 1824, no qual se proibia o "ruído permanente e abusivo da chiadeira dos carros dentro da cidade", estabelecendo multas que iam de 8 mil réis a 10 dias de cadeia, que se transformavam em 50 açoites, quando o infrator era escravo.
Atualmente a legislação ambiental também trata desse tema.
O artigo 78 do código de meio ambiente e de posturas de Venâncio Aires (Lei n° 2.534/1988), depois alterado pela Lei 3.215/2003, prevê que a emissão de sons e ruídos em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, de prestação de serviços, sociais, recreativas, religiosas e esportivas, inclusive as de propagandas, devem estabelecer os níveis máximos de sons e ruídos, estabelecidos nessa lei, no horário diurno e noturno, compreendendo-se este como período das 22h às 5h.
O parágrafo único estabelece os níveis permitidos de acordo com os horários de atividade, quais sendo:
I – para veículos e motonetas, os constantes das resoluções do Conselho Nacional de Trânsito;
II – Em zonas residenciais e residenciais-comerciais:
a) 55 db no horário diurno (medidos na curva “A”)
b) 45 db no horário noturno (medidos na curva “A”)
III – Em zonas mistas, comerciais e industriais:
c) 70 db no horário diurno (medidos na curva “A”)
d) 60 db no horário noturno (medidos na curva “A”)
Também no Código de Meio Ambiente e Posturas, Art. 79 e 80, prevê-se o seguinte: é proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos como os de motores de explosão desprovidos de silenciadores ou com estes em mau estado de funcionamento; alto-falantes e algazarras musicais sem autorização e disciplinamento prévio por parte das autoridades e alto-falantes e outros sons de qualquer espécie destinadas a chamar a atenção da população com a finalidade de propaganda.
Na zona urbana, predominantemente residencial, é proibido executar atividades que produzam ruídos antes das 7h e após as 22h.
A medição desses sons deve ser feita com aparelho próprio para este fim.
CURIOSIDADE: O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e eletrônica. O decibel é muito usado na medida da intensidade de sons. É uma unidade de medida adimensional semelhante a percentagem. A definição do dB é obtida com o uso do logaritmo.
(Bióloga Mariana Faria Corrêa)
Uma das formas de poluição mais comuns em centros urbanos é a Poluição Sonora. Ela pode ser definida como qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por sons que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem estar.
O som é um elemento fundamental na vida e nas relações dos serem vivos e manifesta-se de diferentes formas, do barulho do mar à uma retroescavadeira em funcionamento. Os sons fazem parte da vida dos seres vivos, seja para comunicação ou produzido através de suas atividades. No caso dos seres humanos não só produzimos ruídos para nossa comunicação ou atividades rotineiras, mas também somos capazes de criar novos sons com nossas invenções (máquinas funcionando) e imaginação (a música, por exemplo!).
Mas como tudo, há os dois lados da moeda. O mesmo som que pode ser agradável, útil ou importante pode transformar-se em vilão, causando sérios danos à saúde como surdez, insônia, distúrbios e transtornos de diversas ordens.
A preocupação com esse tipo de poluição não é recente. O primeiro decreto que se conhece para a proteção humana contra o ruído no Brasil é de 6 de maio de 1824, no qual se proibia o "ruído permanente e abusivo da chiadeira dos carros dentro da cidade", estabelecendo multas que iam de 8 mil réis a 10 dias de cadeia, que se transformavam em 50 açoites, quando o infrator era escravo.
Atualmente a legislação ambiental também trata desse tema.
O artigo 78 do código de meio ambiente e de posturas de Venâncio Aires (Lei n° 2.534/1988), depois alterado pela Lei 3.215/2003, prevê que a emissão de sons e ruídos em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, de prestação de serviços, sociais, recreativas, religiosas e esportivas, inclusive as de propagandas, devem estabelecer os níveis máximos de sons e ruídos, estabelecidos nessa lei, no horário diurno e noturno, compreendendo-se este como período das 22h às 5h.
O parágrafo único estabelece os níveis permitidos de acordo com os horários de atividade, quais sendo:
I – para veículos e motonetas, os constantes das resoluções do Conselho Nacional de Trânsito;
II – Em zonas residenciais e residenciais-comerciais:
a) 55 db no horário diurno (medidos na curva “A”)
b) 45 db no horário noturno (medidos na curva “A”)
III – Em zonas mistas, comerciais e industriais:
c) 70 db no horário diurno (medidos na curva “A”)
d) 60 db no horário noturno (medidos na curva “A”)
Também no Código de Meio Ambiente e Posturas, Art. 79 e 80, prevê-se o seguinte: é proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos como os de motores de explosão desprovidos de silenciadores ou com estes em mau estado de funcionamento; alto-falantes e algazarras musicais sem autorização e disciplinamento prévio por parte das autoridades e alto-falantes e outros sons de qualquer espécie destinadas a chamar a atenção da população com a finalidade de propaganda.
Na zona urbana, predominantemente residencial, é proibido executar atividades que produzam ruídos antes das 7h e após as 22h.
A medição desses sons deve ser feita com aparelho próprio para este fim.
CURIOSIDADE: O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e eletrônica. O decibel é muito usado na medida da intensidade de sons. É uma unidade de medida adimensional semelhante a percentagem. A definição do dB é obtida com o uso do logaritmo.
(Bióloga Mariana Faria Corrêa)
O Perigo das lâmpadas fluorescentes
O que fazer quando a lâmpada quebrar?
Como o mercúrio é muito tóxico (é neurotoxina muito poderosa) que se acumula no organismo e em toda a cadeia alimentar
Deve-se ter muito cuidado quando uma lâmpada se quebra.
Faça o seguinte: (1) abra as janelas para o ar sair, (2) recolha os cacos com fita adesiva e aspire o resto com aspirador com filtro; (3) deposite tudo em saco duplo.
Leia mais: http://www.fiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/Artigos/Artigo_Lamp_Fluorecente.pdf
Lei Estadual 11.187/1998 - http://www.al.rs.gov.br/LegisComp/Arquivos/Lei%20n%C2%BA%2011.019.pdf
Como o mercúrio é muito tóxico (é neurotoxina muito poderosa) que se acumula no organismo e em toda a cadeia alimentar
Deve-se ter muito cuidado quando uma lâmpada se quebra.
Faça o seguinte: (1) abra as janelas para o ar sair, (2) recolha os cacos com fita adesiva e aspire o resto com aspirador com filtro; (3) deposite tudo em saco duplo.
Leia mais: http://www.fiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/Artigos/Artigo_Lamp_Fluorecente.pdf
Lei Estadual 11.187/1998 - http://www.al.rs.gov.br/LegisComp/Arquivos/Lei%20n%C2%BA%2011.019.pdf
29 de out. de 2007
Dia das crianças
A Semma juntamente com a Secretaria da Habitação promoveu em comemoração ao dia das crianças um passeio ao shopping de Santa Cruz do Sul com direito a cinema, pipoca e refrigerante. Particiaram da atividade 115 crianças do Centro Social Raio de Luz, Centro Social Urbano, Casa de Passagem e PETI (Programa de erradicação do Trabalho Infantil).
26 de set. de 2007
Doação de Mudas
A Secretaria de Meio Ambiente está DOANDO mudas de árvores nativas. Quem tiver interesse, passe lá (Rodoviária Nova) ou ligue para 39831034. Para ganhar a muda será avaliado local para plantio e assinado um termo de compromisso.
PROJETO PLANTIO RESPONSÁVEL - SEMMA
http://www.meioambienteonline.blogspot.com/
PROJETO PLANTIO RESPONSÁVEL - SEMMA
http://www.meioambienteonline.blogspot.com/
17 de set. de 2007
Reaproveitamento de Alimentos
Reaproveitar alimentos também é ECOLOGIA, além de fazer bem a sua saúde (e seu bolso!).
Essa matéria foi extraída do site http://www.planetanatural.com.br
Algumas atitudes comuns do dia a dia praticadas pela maioria da população, como por exemplo, cozinhar os alimentos como cenoura, chuchu, e legumes em geral sem a casca, podem retirar as barreiras naturais de proteção destes alimentos contra a perda de seus elementos nutritivos durante a fervura. Excluindo a casca comestível de algumas frutas, acabamos perdendo muitas fibras, que são importantíssimas para o bom funcionamento do intestino. Também não se deve cozinhar os legumes em água e depois jogá-la fora, já que todas as vitaminas hidrossolúveis (aquelas diluídas na água) se perdem.
Você quer saber mais dicas?
Dicas para evitar maiores perdas dos alimentos:
Quando for usar uma metade de abacate, deixe a outra com o caroço – isso evita que ela se deteriore com rapidez;
A abóbora é altamente nutritiva, e devemos nos lembrar de aproveitá-la inteira: casca, folhas, polpa e o cabo. Seus caroços, quando torrados com sal, servem como aperitivo. Use o mesmo procedimento para a soja e sementes do melão;
Cascas, talos e folhas das hortaliças são ricos em fibras e podem ser utilizados em refogados, sopas, bolinhos, recheios para tortas, farofa e etc;
Não adicione bicarbonato de sódio ou outras substâncias químicas na água do cozimento para acentuar sua cor. Alguns nutrientes são destruídos por elas;
Agora, aprenda a reaproveitar sobras de alimentos em algumas receitas interessantes com ingredientes que você nunca pensou em utilizar na sua cozinha:
Pó de Casca de Ovo
Separe a casca, ferva por cinco minutos e seque ao sol. Bata no liquidificador e depois passe por um pano fino. Deve ficar como pó. Utilize uma colherinha nos refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, etc.. O pó de casca de ovo é riquíssimo em cálcio, nutriente importante para o crescimento e prevenção da osteoporose, na gravidez e amamentação.
Talos de Agrião
Faça bolinhos ou refogados com carne moída.
Folhas de Brócolis ao Forno
600 g de folhas de brócolis (1 pé); 2 ovos batidos; 2 colheres (sopa) de margarina; ¼ xícara (chá) de farinha de rosca; 2 colheres (sopa) de queijo ralado; sal à gosto.
Cozinhe um pouco as folhas de brócolis com sal e escorra. Misture a farinha de rosca com a margarina derretida e junte todos os outros ingredientes, menos o queijo ralado que deve ser salpicado por cima. Asse em forno moderado por 30 à 40 minutos.
Cascas de Goiaba
Lave-as bem e bata-as no liqüidificador com água. Adoce à gosto.
Cascas da Maçã
Utilize-as no preparo de sucos e chás.
Doce de Casca de Maracujá
Lave 6 maracujás, descasque-os deixando toda a parte branca e dura com água. Deixe de molho de um dia para outro. Escorra, coloque em uma panela com 2 xícaras de açúcar e 3 xícaras de água. Deixe apurar. Se desejar acrescente canela.
Folhas de Couve-Flor
Prepare sopas com folhas desta hortaliça.
Bolinhos de Folhas de Beterraba
1 copo de talos e folhas lavadas e picadas; 2 ovos; 5 colheres (sopa) de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de água; Cebola picada; Sal à gosto; Óleo para fritar
Bata bem os ovos e misture os outros ingredientes. Frite os bolinhos em óleo quente e escorra em papel absorvente.
Folhas de Uva
Podem ser enroladas com carne moída e servidas com molho de tomate.
Folhas de Figo
Pode-se utilizá-las no preparo de licores, chás ou xaropes.
Doce de Casca de Banana
5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas2 1/2 copos de açúcar.
Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no liqüidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.
Aperitivo de Cascas de Batata
Cascas de batata; Óleo e sal.
Lave as cascas e frite-as em óleo quente, até ficarem douradas e sequinhas. Tempere à gosto.
Pó de Folha de MandiocaA folha de mandioca é rica em vitaminas e ferro. Seque as folhas de mandioca na sombra e depois bata no liqüidificador. Use uma pitada de sal ao preparar um prato.
Molho de Cascas de Berinjela para Massas
2 dentes de alho picados; 3 colheres (sopa) de óleo; 2 copos de cascas de berinjelas cortadas em tiras de 1 cm de largura; 1 1/2 copo de água; Sal e pimenta do reino à gosto; 1 colher (chá) de orégano; 4 tomates sem pele e sem sementes ou 6 colheres (sopa) de polpa de tomate.
Doure o alho no óleo. Junte as cascas de berinjelas e refogue por 5 minutos. Junte a água, o sal, a pimenta do reino, o orégano e os tomates. Cozinhe por uns 5 minutos até engrossar ligeiramente. Dá para meio pacote da massa de sua preferência.
Bolinho de Talo de Brócolis
2 xícaras (chá) de talos de brócolis cozido; 2 ovos; 1 cebola média picada; Sal à gosto; 6 colheres (sopa) de farinha de trigo; Óleo para fritar.
Bata no liqüidificador os talos cozidos juntamente com os ovos. Retire e misture os ingredientes restantes. Frite as colheradas em óleo quente.
Rama de Cenoura
Com o ramo de cenoura, experimente preparar bolinhos, sopas, refogados e enriquecer tortas e suflês .
Ramas de Cenoura Crocantes
1 xícara de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de óleo; Sal a gosto; 30 raminhos de folhas de cenoura; Óleo para fritar; Misture a farinha com o óleo, o sal e 1/2 xícara de água.
Passe ligeiramente os raminhos na massa sem cobrí-los totalmente e frite no óleo quente.
Doce de Casca de Melancia
Cascas de 1/2 melancia; 1/2 kg de açúcar; Cravo à gosto; Canela em pau à gosto.
Remova a parte verde da casca, passe a polpa branca pelo ralador grosso e reserve. Misture o açúcar com 1/2 copo de água, junte cravo, canela e faça uma calda deixando ferver por 10 minutos .
Patê de Talos de Legumes
2 colheres de talos de beterraba e de espinafre; 1 copo de ricota ou maionese; Sal e pimenta à gosto. Bata tudo no liqüidificador. Sirva gelado.
Pudim de Casca de Goiaba
1 copo de suco de casca de goiaba; 1 copo de água; 2 colheres bem cheias de maisena; 3 colheres bem cheias de açúcar.Dissolva a maisena, junte os demais ingredientes e misture bem. Leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Despeje em forma umedecida e leve à geladeira.
Geléia de Casca de Abacaxi
Cascas de um abacaxi; 4 copos de água; Açúcar, o quanto baste; 3 colheres bem cheias de maisena .Lave com uma escovinha as cascas do abacaxi. Bata as cascas junto com a água no liqüidificador. Passe por uma peneira. Junte o açúcar e a maisena dissolvida. Leve ao fogo e deixe cozinhar bem. Despeje em pirex previamente umedecido. Sirva gelado.A receita abaixo foi extraída do livro "Diga não ao desperdício" - Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo
Doce de Casca de Abacaxi com Côco
Casca de 1 abacaxi picada; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 pacote de 100g de côco ralado; 1 colher (sopa) de margarina.
Descasque 1 abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a mistura no liquidificador e coe. A parte que ficou na peneira leve ao fogo em uma panela e acrescente o açúcar, o côco, a margarina e o cravo, se quiser. Mexa sempre até desprender do fundo da panela. Dá 16 porções
Essa matéria foi extraída do site http://www.planetanatural.com.br
Algumas atitudes comuns do dia a dia praticadas pela maioria da população, como por exemplo, cozinhar os alimentos como cenoura, chuchu, e legumes em geral sem a casca, podem retirar as barreiras naturais de proteção destes alimentos contra a perda de seus elementos nutritivos durante a fervura. Excluindo a casca comestível de algumas frutas, acabamos perdendo muitas fibras, que são importantíssimas para o bom funcionamento do intestino. Também não se deve cozinhar os legumes em água e depois jogá-la fora, já que todas as vitaminas hidrossolúveis (aquelas diluídas na água) se perdem.
Você quer saber mais dicas?
Dicas para evitar maiores perdas dos alimentos:
Quando for usar uma metade de abacate, deixe a outra com o caroço – isso evita que ela se deteriore com rapidez;
A abóbora é altamente nutritiva, e devemos nos lembrar de aproveitá-la inteira: casca, folhas, polpa e o cabo. Seus caroços, quando torrados com sal, servem como aperitivo. Use o mesmo procedimento para a soja e sementes do melão;
Cascas, talos e folhas das hortaliças são ricos em fibras e podem ser utilizados em refogados, sopas, bolinhos, recheios para tortas, farofa e etc;
Não adicione bicarbonato de sódio ou outras substâncias químicas na água do cozimento para acentuar sua cor. Alguns nutrientes são destruídos por elas;
Agora, aprenda a reaproveitar sobras de alimentos em algumas receitas interessantes com ingredientes que você nunca pensou em utilizar na sua cozinha:
Pó de Casca de Ovo
Separe a casca, ferva por cinco minutos e seque ao sol. Bata no liquidificador e depois passe por um pano fino. Deve ficar como pó. Utilize uma colherinha nos refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, etc.. O pó de casca de ovo é riquíssimo em cálcio, nutriente importante para o crescimento e prevenção da osteoporose, na gravidez e amamentação.
Talos de Agrião
Faça bolinhos ou refogados com carne moída.
Folhas de Brócolis ao Forno
600 g de folhas de brócolis (1 pé); 2 ovos batidos; 2 colheres (sopa) de margarina; ¼ xícara (chá) de farinha de rosca; 2 colheres (sopa) de queijo ralado; sal à gosto.
Cozinhe um pouco as folhas de brócolis com sal e escorra. Misture a farinha de rosca com a margarina derretida e junte todos os outros ingredientes, menos o queijo ralado que deve ser salpicado por cima. Asse em forno moderado por 30 à 40 minutos.
Cascas de Goiaba
Lave-as bem e bata-as no liqüidificador com água. Adoce à gosto.
Cascas da Maçã
Utilize-as no preparo de sucos e chás.
Doce de Casca de Maracujá
Lave 6 maracujás, descasque-os deixando toda a parte branca e dura com água. Deixe de molho de um dia para outro. Escorra, coloque em uma panela com 2 xícaras de açúcar e 3 xícaras de água. Deixe apurar. Se desejar acrescente canela.
Folhas de Couve-Flor
Prepare sopas com folhas desta hortaliça.
Bolinhos de Folhas de Beterraba
1 copo de talos e folhas lavadas e picadas; 2 ovos; 5 colheres (sopa) de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de água; Cebola picada; Sal à gosto; Óleo para fritar
Bata bem os ovos e misture os outros ingredientes. Frite os bolinhos em óleo quente e escorra em papel absorvente.
Folhas de Uva
Podem ser enroladas com carne moída e servidas com molho de tomate.
Folhas de Figo
Pode-se utilizá-las no preparo de licores, chás ou xaropes.
Doce de Casca de Banana
5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas2 1/2 copos de açúcar.
Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no liqüidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.
Aperitivo de Cascas de Batata
Cascas de batata; Óleo e sal.
Lave as cascas e frite-as em óleo quente, até ficarem douradas e sequinhas. Tempere à gosto.
Pó de Folha de MandiocaA folha de mandioca é rica em vitaminas e ferro. Seque as folhas de mandioca na sombra e depois bata no liqüidificador. Use uma pitada de sal ao preparar um prato.
Molho de Cascas de Berinjela para Massas
2 dentes de alho picados; 3 colheres (sopa) de óleo; 2 copos de cascas de berinjelas cortadas em tiras de 1 cm de largura; 1 1/2 copo de água; Sal e pimenta do reino à gosto; 1 colher (chá) de orégano; 4 tomates sem pele e sem sementes ou 6 colheres (sopa) de polpa de tomate.
Doure o alho no óleo. Junte as cascas de berinjelas e refogue por 5 minutos. Junte a água, o sal, a pimenta do reino, o orégano e os tomates. Cozinhe por uns 5 minutos até engrossar ligeiramente. Dá para meio pacote da massa de sua preferência.
Bolinho de Talo de Brócolis
2 xícaras (chá) de talos de brócolis cozido; 2 ovos; 1 cebola média picada; Sal à gosto; 6 colheres (sopa) de farinha de trigo; Óleo para fritar.
Bata no liqüidificador os talos cozidos juntamente com os ovos. Retire e misture os ingredientes restantes. Frite as colheradas em óleo quente.
Rama de Cenoura
Com o ramo de cenoura, experimente preparar bolinhos, sopas, refogados e enriquecer tortas e suflês .
Ramas de Cenoura Crocantes
1 xícara de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de óleo; Sal a gosto; 30 raminhos de folhas de cenoura; Óleo para fritar; Misture a farinha com o óleo, o sal e 1/2 xícara de água.
Passe ligeiramente os raminhos na massa sem cobrí-los totalmente e frite no óleo quente.
Doce de Casca de Melancia
Cascas de 1/2 melancia; 1/2 kg de açúcar; Cravo à gosto; Canela em pau à gosto.
Remova a parte verde da casca, passe a polpa branca pelo ralador grosso e reserve. Misture o açúcar com 1/2 copo de água, junte cravo, canela e faça uma calda deixando ferver por 10 minutos .
Patê de Talos de Legumes
2 colheres de talos de beterraba e de espinafre; 1 copo de ricota ou maionese; Sal e pimenta à gosto. Bata tudo no liqüidificador. Sirva gelado.
Pudim de Casca de Goiaba
1 copo de suco de casca de goiaba; 1 copo de água; 2 colheres bem cheias de maisena; 3 colheres bem cheias de açúcar.Dissolva a maisena, junte os demais ingredientes e misture bem. Leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Despeje em forma umedecida e leve à geladeira.
Geléia de Casca de Abacaxi
Cascas de um abacaxi; 4 copos de água; Açúcar, o quanto baste; 3 colheres bem cheias de maisena .Lave com uma escovinha as cascas do abacaxi. Bata as cascas junto com a água no liqüidificador. Passe por uma peneira. Junte o açúcar e a maisena dissolvida. Leve ao fogo e deixe cozinhar bem. Despeje em pirex previamente umedecido. Sirva gelado.A receita abaixo foi extraída do livro "Diga não ao desperdício" - Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo
Doce de Casca de Abacaxi com Côco
Casca de 1 abacaxi picada; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 pacote de 100g de côco ralado; 1 colher (sopa) de margarina.
Descasque 1 abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a mistura no liquidificador e coe. A parte que ficou na peneira leve ao fogo em uma panela e acrescente o açúcar, o côco, a margarina e o cravo, se quiser. Mexa sempre até desprender do fundo da panela. Dá 16 porções
11 de set. de 2007
Lâmpadas fluorescentes compactas geram economia, mas podem poluir o meio ambiente
Brasília, 01 (Agência Brasil - ABr) - A economia no consumo de energia elétrica é o único fator considerado na hora da troca das lâmpadas incandescentes tradicionais pelas fluorescentes compactas. Em tempos de racionamento, a redução média de 70% no kilowatt consumido fez desse produto o atual objeto de desejo de todos os consumidores brasileiros.Economia e durabilidade são as características determinantes para dar vantagem às fluorescentes nesse embate com as incandescentes. Entretanto, aspectos menos comentados, mas não menos importantes, como poluição ambiental e a distorção na forma da corrente elétrica, colocam em cheque a superioridade dessas lâmpadas.A presença de mercúrio nas lâmpadas fluorescentes não é novidade para muitos. Estando intacta, a lâmpada não oferece perigo algum ao homem ou ao meio ambiente. Quando quebradas, elas liberam vapor de mercúrio que inalado pode se depositar no organismo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a legislação nacional estimam em 33 microgramas de mercúrio por grama de creatinina urinária o limite de tolerância biológica para o ser humano.Todavia, a inalação não é a única forma de contaminação pelo vapor de mercúrio. Uma vez liberado, vai se depositando no solo, rios, lençóis freáticos, terminando por alcançar a cadeia alimentar, tendo como depósito final os seres humanos. O descarte sistemático dessas lâmpadas em aterros, sem a descontaminação e sem cuidados de armazenamento, eleva para níveis preocupantes a quantidade desse elemento químico no meio ambiente.Em 2000, das cerca de 40 milhões de lâmpadas fluorescentes comercializadas no país, apenas 2 milhões, predominantemente as tubulares, foram recicladas. Com o incentivo ao consumo das lâmpadas fluorescentes compactas, já isentas pelo governo do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), essa situação tende a se agravar. Observando o fato, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) está criando um grupo de trabalho para regular o descarte das lâmpadas.A descontaminação é a melhor alternativa para essas lâmpadas usadas. No Brasil, apenas a empresa Apliquim, localizada em Paulínia (SP), detêm a tecnologia necessária para extrair o mercúrio. É um das poucas empresas do mundo que recuperam completamente o mercúrio. Após separado, o metal é vendido para uso industrial. “Não vendemos para garimpeiros, normalmente quem compra o mercúrio são as próprias empresas que fabricam as lâmpadas ou empresas de termômetros”, garante Cyro Eyer do Valle, sócio-presidente da Apliquim.Segundo Cyro, grande parte das instituições que descontaminam voluntariamente as lâmpadas fluorescentes usadas buscam obter o certificado ISO 14000, condição exigida por alguns mercados consumidores para a entrada de produtos estrangeiros. Esse selo verde é uma garantia de que a entidade utiliza métodos industriais que não agridem o meio ambiente. Entre os clientes da Apliquim destacam-se as grandes indústrias, alguns hospitais, universidades e órgãos governamentais, como a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), e até mesmo escolas e igrejas.Para o cidadão comum que não tem como encaminhar suas lâmpadas para a descontaminação, Cyro sugere que se guarde a embalagem original para acondicioná-las após o uso. “Essa atitude diminui a possibilidade da lâmpada se quebrar até ser depositada em algum lugar”, explica ele. Da mesma forma que há normas para o recolhimento de baterias de celular e pilhas usadas, Cyro acredita que o Conama deverá instituir regras para o descarte de lâmpadas fluorescentes compactas. (Hebert França)
6 de set. de 2007
O que você pensa quando vê essa foto?
3 de set. de 2007
Feira do Livro
A Secretria de Meio Ambiente está patrocinando a 8ª edição da Feira do Livro em Venâncio organizada pelo SESC. Confira a Programação e participe!
8ª FEIRA DE LIVROS DE VENÂNCIO AIRES
Dias: 05, 06 e 07 de Setembro de 2007!
TEMA: “NATUREZA: UM LIVRO ABERTO
Local: Pavilhões São Sebastião Mártir.
Realização: SESC Venâncio Aires
Co-Realizador: Prefeitura Municipal de Venâncio Aires e Secretarias de Educação, Juventude, Cultura, Desporto e Lazer.
Patrocínio - UNISC e Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Apoio – Restaurante Genz, Madrugada Alimentos, Restaurante Bifão, Rádio Terra FM e Gravadora Vertical.
Programação Feira de Livros
DIA 05 – QUARTA-FEIRA
9h Abertura Oficial
9h30m Apresentação Teatral “CAPITÃO LIVRÃO” alunos da EMEF Santo Antônio de Pádua de Mato Leitão.
10h Espetáculo Teatral – “EM BUSCA DAS ÁGUAS PERDIDAS” – Grupo Curto Arte – Dois Irmãos.
13h30m Apresentação Teatral – “CAPITÃO LIVRÃO”
15h Espetáculo Teatral - “ EM BUSCA DAS ÁGUAS PERDIDAS“
19h30m Apresentação GRUPO VOCAL APARECIDA, CORAL VENÂNCIO EM CANTO e ESCOLA VIOLÃO MÁGICO. Promoção: Colégio Nossa Senhora Aparecida, Coral Venâncio em Canto e Escola Violão Mágico. Local: Auditório do Colégio Aparecida.
20h Encerramento da Visitação.
DIA 06 – QUINTA-FEIRA
9h Abertura da Feira
9h Apresentação Teatro de Fantoches “ A PRISÃO DO ZOIÚDO” com a autora Valquíria Ayres Garcia – Santa Cruz do Sul
10h Espetáculo Teatral – “AS BARBAS DO MENINO” – Grupo Teatro Luz e Cena – Novo Hamburgo.
11h Apresentação Teatro de Fantoches “O SAPO...” com a autora Valquíria Ayres Garcia.
14h Apresentação Teatro de Fantoches “ A PRISÃO DO ZOIÚDO” .
15h Espetáculo Teatral - “AS BARBAS DO MENINO”.
16h Apresentação Teatro de Fantoches “O SAPO...”
19h TIO CÉLIO E ORQUESTRA SEM NOTAS – Venâncio Aires
19h30m Encontro com o Escritor Marlon Almeida – Porto Alegre
21h Encerramento da Visitação.
Dia 07 – SEXTA-FEIRA
9h Abertura da Feira.
14h Mateada Cultural, parceria Madruga Alimentos - Brinquedos Infláveis do SESC.
15h Apresentação Grupo Mirim DTG Piazito da Tradição – Escola Cidade Nova.
15h30m Apresentação Grupo Juvenil DTG Piazito da Tradição – Escola Cidade Nova.
16h Show Musical com Grupo Manotaço e Alma Crioula - Apoio Cultural Terra FM e Gravadora Vertical.
19h Encerramento da Feira de Livros.
PROGRAMAÇÃO PARALELA
Espaço Criança
Cantinho da Leitura
Tenda de Contação de Histórias
Centro Cultural Móvel do SESI
LIVRARIAS PRESENTES NO EVENTO:
Cometa Livraria e Papelaria – Venâncio Aires
A Livraria – Venâncio Aires
Livraria Bamboler – Venâncio Aires
Livraria da UNISC - Santa Cruz do Sul
Livraria São Paulo – Cachoeira do Sul
Armazém Livraria e Papelaria – Estrela
Solano Livros - Porto Alegre
8ª FEIRA DE LIVROS DE VENÂNCIO AIRES
Dias: 05, 06 e 07 de Setembro de 2007!
TEMA: “NATUREZA: UM LIVRO ABERTO
Local: Pavilhões São Sebastião Mártir.
Realização: SESC Venâncio Aires
Co-Realizador: Prefeitura Municipal de Venâncio Aires e Secretarias de Educação, Juventude, Cultura, Desporto e Lazer.
Patrocínio - UNISC e Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Apoio – Restaurante Genz, Madrugada Alimentos, Restaurante Bifão, Rádio Terra FM e Gravadora Vertical.
Programação Feira de Livros
DIA 05 – QUARTA-FEIRA
9h Abertura Oficial
9h30m Apresentação Teatral “CAPITÃO LIVRÃO” alunos da EMEF Santo Antônio de Pádua de Mato Leitão.
10h Espetáculo Teatral – “EM BUSCA DAS ÁGUAS PERDIDAS” – Grupo Curto Arte – Dois Irmãos.
13h30m Apresentação Teatral – “CAPITÃO LIVRÃO”
15h Espetáculo Teatral - “ EM BUSCA DAS ÁGUAS PERDIDAS“
19h30m Apresentação GRUPO VOCAL APARECIDA, CORAL VENÂNCIO EM CANTO e ESCOLA VIOLÃO MÁGICO. Promoção: Colégio Nossa Senhora Aparecida, Coral Venâncio em Canto e Escola Violão Mágico. Local: Auditório do Colégio Aparecida.
20h Encerramento da Visitação.
DIA 06 – QUINTA-FEIRA
9h Abertura da Feira
9h Apresentação Teatro de Fantoches “ A PRISÃO DO ZOIÚDO” com a autora Valquíria Ayres Garcia – Santa Cruz do Sul
10h Espetáculo Teatral – “AS BARBAS DO MENINO” – Grupo Teatro Luz e Cena – Novo Hamburgo.
11h Apresentação Teatro de Fantoches “O SAPO...” com a autora Valquíria Ayres Garcia.
14h Apresentação Teatro de Fantoches “ A PRISÃO DO ZOIÚDO” .
15h Espetáculo Teatral - “AS BARBAS DO MENINO”.
16h Apresentação Teatro de Fantoches “O SAPO...”
19h TIO CÉLIO E ORQUESTRA SEM NOTAS – Venâncio Aires
19h30m Encontro com o Escritor Marlon Almeida – Porto Alegre
21h Encerramento da Visitação.
Dia 07 – SEXTA-FEIRA
9h Abertura da Feira.
14h Mateada Cultural, parceria Madruga Alimentos - Brinquedos Infláveis do SESC.
15h Apresentação Grupo Mirim DTG Piazito da Tradição – Escola Cidade Nova.
15h30m Apresentação Grupo Juvenil DTG Piazito da Tradição – Escola Cidade Nova.
16h Show Musical com Grupo Manotaço e Alma Crioula - Apoio Cultural Terra FM e Gravadora Vertical.
19h Encerramento da Feira de Livros.
PROGRAMAÇÃO PARALELA
Espaço Criança
Cantinho da Leitura
Tenda de Contação de Histórias
Centro Cultural Móvel do SESI
LIVRARIAS PRESENTES NO EVENTO:
Cometa Livraria e Papelaria – Venâncio Aires
A Livraria – Venâncio Aires
Livraria Bamboler – Venâncio Aires
Livraria da UNISC - Santa Cruz do Sul
Livraria São Paulo – Cachoeira do Sul
Armazém Livraria e Papelaria – Estrela
Solano Livros - Porto Alegre
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Globo Reporter
Assisti ao Globo Reporter e achei a matéria realmente muito interessante. É muito bom que se pense sobre os maus tratos aos animais domésticos e silvestres:
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-18190-5-299216,00.html
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-18190-5-299216,00.html
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8 de ago. de 2007
RESOLUÇÃO No 275 DE 25 DE ABRIL 2001
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999, e
Considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água;
Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários;
Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de codificação já adotadas internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais, resolve:
Art.1o Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Art. 2o Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em Anexo.
§ 1o Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações não-governamentais e demais entidades interessadas.
§ 2o As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até doze meses para se adaptarem aos termos desta Resolução.
Art. 3o As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, quanto à segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de padronização, porém recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, de acordo a necessidade de contraste com a cor base.
Art. 4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ SARNEY FILHO
Padrão de cores
AZUL: papel/papelão;
Considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água;
Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários;
Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de codificação já adotadas internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais, resolve:
Art.1o Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Art. 2o Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em Anexo.
§ 1o Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações não-governamentais e demais entidades interessadas.
§ 2o As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até doze meses para se adaptarem aos termos desta Resolução.
Art. 3o As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, quanto à segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de padronização, porém recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, de acordo a necessidade de contraste com a cor base.
Art. 4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ SARNEY FILHO
Presidente do CONAMA
ANEXO
Padrão de cores
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
ROXO: resíduos radioativos;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
Publicado DOU 19/06/2001
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6 de ago. de 2007
30 de jul. de 2007
Conservação das Nascentes e Cadernos da Mata Atlântica
Muito interessante:
Preservação e Conservação das Nascentes
http://www.agrofloresta.net/cartilhas/cartilha_nascentes.PDF
Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_7_cadernos.asp
Preservação e Conservação das Nascentes
http://www.agrofloresta.net/cartilhas/cartilha_nascentes.PDF
Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_7_cadernos.asp
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27 de jul. de 2007
Matéria completa - cobras e coruja
Matéria completa publicada hoje na Folha do Mate sobre a corujinha e as cobrinhas (chegou mais uma quarta-feira) com dicas sobre o que fazer ao encontrar filhotes de animais.
http://www.folhadomate.com.br/arquivos/pdf/9044.pdf
http://www.folhadomate.com.br/arquivos/pdf/9044.pdf
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Sybinomorphus ventrimaculatus,
Tyto alba
26 de jul. de 2007
Novos hóspedes
Informações do biólogo Claiton Machado: Sibynomorphus é um grupo de serpentes que merece revisão quanto a sistemática e taxonomia. São relativamente poucos os trabalhos existentes, mas parece que a biologia e história natural de S. ventrimaculatus é semelhante a de outras espécies do gênero. Em geral põe de um a sete ovos; possui hábito criptizóico; podem atingir até 60cm (comprimento total); como display defensivo promovem achatamento da cabeça, erguem o primeiro terço do corpo, mas nunca ostentam morder e defecam (descarga cloacal).
Uma característica peculiar que certamente auxiliará na sua determinação é o aumento das escamas da linha média do dorso (são maiores que as demais escamas dorsais), outras serpentes semelhantes (como jovens de Oxyrhopus clathratus) não possuem esta característica. Em geral Sibynomorphus alimenta-se apenas de gastropodes com ou sem concha, mas há relatos de que podem alimentar-se de larvas de insetos. Em cativeiro, S. ventrimaculatos parece ter preferência por comer lesmas do gênero Bradibaena (obs. pessoal).
Uma característica peculiar que certamente auxiliará na sua determinação é o aumento das escamas da linha média do dorso (são maiores que as demais escamas dorsais), outras serpentes semelhantes (como jovens de Oxyrhopus clathratus) não possuem esta característica. Em geral Sibynomorphus alimenta-se apenas de gastropodes com ou sem concha, mas há relatos de que podem alimentar-se de larvas de insetos. Em cativeiro, S. ventrimaculatos parece ter preferência por comer lesmas do gênero Bradibaena (obs. pessoal).
A corujinha Tyto alba está sendo alimentada de três a cinco vezes ao dia com carne de frango moída (incluindo miudos, ossos, penas, cartilagem, etc) e em breve começará a receber alimento em pedaços. O filhote é mantido 24 horas aquecido e está cada dia mais forte e ativo.
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Tyto alba
Semma cuida de dois filhotes de animais silvestres
Ano 35 - edição 480 - Venâncio Aires, Edição de 4ª feira, 25 jul 2007.
MEIO AMBIENTE
Semma cuida de dois filhotes de animais silvestres
Divulgação - Semma
Coruja foi entregue na Secretaria segunda-feira
Desde segunda-feira a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) cuida de dois filhotes de animais silvestres. Um cobra Sibynomorphus ventrimaculatus e uma coruja Tyto alba, conhecida como coruja-de-igreja, estão sob os cuidados da equipe da Semma.
De acordo com a bióloga Mariana Faria-Corrêa, a coruja, que tem poucas semanas de vida, foi deixada na Secretaria por um morador do interior do município, que encontrou o ninho na chaminé de sua casa. No local, havia dois animais, mas um morreu. Não se sabe o que aconteceu com a mãe dos filhotes.
Já a cobra foi encontrada em um jardim por trabalhadores que estavam capinando o lugar, que comunicaram a Semma. Mariana ressalta que essa espécie não é venenosa e se alimenta de caracóis de jardim. Por isso, quem encontrar um animal dessa espécie pode deixá-lo no lugar, pois ela é inofensiva. Ela tem o corpo todo listrado em preto e branco.
Conforme a bióloga, não se deve mexer em ninhos ou nos animais silvestres. No caso das corujas, por exemplo, a mãe dos filhotes pode estar procurando-os. “Não sabemos o que aconteceu às corujas. Muitas vezes recebemos animais tirados de seu ninho e, sendo a intenção boa ou não, filhotes separados das mães têm pouca chance de sobreviver em cativeiro”, sugere, completando que quem deixou o filhote não explicou o que aconteceu.
No caso do filhote de cobra, ele foi retirado do terreno porque poderia ser morto durante a roçada, por cachorros ou gatos, pois estava na área urbana. “A situação é diferente, porque num terreno urbano há mais ameaças para esses animais”, afirma Mariana.
Como a coruja ainda é muito pequena, por enquanto deve ficar sob os cuidados da equipe da Semma. “Filhotes tão pequenos, quando tirados do ninho, nem sempre sobrevivem, por mais que a gente se esforce. Então vamos alimentá-la e aquecê-la da melhor maneira possível”, explica. Mariana completa que na natureza elas deixam o ninho com nove a doze semanas de vida e estima que o filhote entregue na Secretaria deve ter cerca de duas semanas. A cobra será devolvida a natureza, pois mesmo sendo filhote ela já consegue sobreviver sozinha.
Esses não foram os primeiros casos de filhotes recebidos pela Semma. Nos últimos dois anos a Secretaria atendeu e encaminhou filhotes de gato-do-mato, ouriço-cacheiro, tucano-do-bico-verde, cocota, gambá, andorinha, cisne coscoroba, entre outros.
Confira na edição impressa de sexta-feira dicas sobre o que fazer ao encontrar um animal silvestre.
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23 de jul. de 2007
Composteira em pequenos espaços
Como compostar o lixo orgânico, mesmo em pequenos apartamentos.
A compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que natureza faz há bilhões de anos desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Seguindo o exemplo da floresta, onde observamos que cada resíduo, seja ele de origem animal ou vegetal, é reaproveitado pelo ecossistema como fonte de nutrientes para as plantas que, em última análise, são o sustentáculo da vida terrestre. Pois bem, quando procedemos com a compostagem estamos seguindo as regras da natureza e destinando corretamente nossos resíduos.
Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. No primeiro caso é uma estratégia do agricultor para transformar os resíduos agrícolas em adubos essenciais para a prática da agricultura orgânica. No segundo é uma necessidade administrativa, que tem a intenção de diminuir o volume do material a ser gerenciado além de estabilizar um material poluente.
No espaço urbano existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local onde possa feder e sujar a vontade. Esta realidade perversa está seno mudada, graças às ações práticas de alguns municípios e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país. Mas o que nós cidadãos podemos fazer em nossas casas para colaborar neste processo?
Uma coisa muito boa que podemos fazer em nossas casas e apartamentos é a compostagem. Diferentemente dos agricultores que precisam de adubos para os seus cultivos ou das prefeituras que precisam se livrar desse resíduos; nós em casa podemos começar simplesmente tentando diminuir a quantidade de lixo orgânico emitido para a prefeitura. É claro que só é possível isto em casas onde o lixo é separado.
Entre os muitos modelos de composteira existentes, destacamos os engradados de pvc (lembra das caixas plásticas usadas em supermercados para o transporte das compras?). Com dois ou três engradados podemos montar uma sistema de compostagem bem eficiente e que não ocupa muito espaço. Vamos ver isto passo-a-passo:
Como montar a composteira em espaços mínimos (sacadas e áreas de serviço)
Forre por dentro um engradado de pvc (destes que usamos para carregar as compras no supermercado) com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo.
Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas. Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura. Nos supermercados e em floriculturas encontramos um produto genericamente chamado de húmus de minhoca. Um bom húmus sempre tem alguns ovos e filhotes de minhoca que sobrevivem ao peneiramento e à embalagem.
Escolha no seu lixo orgânico algumas porções de cascas de frutas ou folhas de verduras, não muito.
Enterre este material no composto. Isto vai servir para avaliar a quantidade de minhocas que existe neste material, já que elas serão atraídas pela comida (lixo orgânico).
Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrario roubará água do material que esta sendo compostado e este não ficará pronto em poucas semanas.
Providencie uma tampa para o seu composto. Isto evitará a proliferação de moscas e baratas além de servir de barreira para um eventual rato.
Agora uma parte bem importante! Observe por alguns dias quanto tempo as pequenas minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando. Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia, além disso com apenas três meses elas já estão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito pelo resto da vida. Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas. Outra técnica muito usada por jardineiros experientes para avaliar um composto é a quantidade de ruídos que este pode produzir. Difícil de acreditar? Então experimente, quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Daí para a frente é um processo contínuo e crescente.
O que fazer quando a composteira está cheia
O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de lixo orgânico ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para este problema temos uma solução. Veja a seguir:
Um engradado composteira vai sendo lentamente preenchido e as minhocas vão comendo e reciclando material de baixo para cima. Bem, um dia nosso engradado estará completamente cheio, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de contornar este problema é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, dê continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e siga o processo normalmente. Desta forma as minhocas continuarão trabalhando no sentido vertical e em algumas semanas a sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.
Onde colocar a composteira
A composteira de engradados de pvc não deve ser colocada em locais sem ventilação. Não devemos desperdiçar locais ensolarados com a comnpostagem que dispensa a luz solar; as plantas sim precisam dela. Os engradados de compostagem devem ser colocados sobre um suporte que pode ser desde de um simples e pouco eficiente jornal, até bandejas ou caixas que possam coletar e canalizar o chorume (líquido que escorre do composto) completamente. Um bom composto deve produzir muito pouco ou nenhum chorume. Mas quando regamos o composto no verão isto é inevitável. Por garantia podemos acomodar nossos engradados sobre uma bandeja plástica, de metal ou de madeira, de pelo menos 5 centímetros cheia de brita, cascalho ou areia bem grossa. O importante é que o composto tenha o mínimo contato com o chorume.
Sofisticando um pouco mais podemos construir um suporte de concreto ou tijolos e cimento que tenha pelo menos 40 centímetros de altura e onde possamos encaixar os engradados. Devemos cuidar para tenha um dreno (furo) no fundo e então podemos preencher metade da altura com carvão vegetal (aquele que compramos para fazer churrasco) e logo por cima despejamos a mesma quantidade de brita, e por cima da brita acomodamos os engradados. Desta forma o eventual chorume escorre pela brita até a camada de carvão onde é desodorizado e ligeiramente filtrado. Evitando sujeira na sacada ou na área de serviço. Para composteiras feitas diretamente na terra este problema praticamente não existe já que o solo absorve o chorume.
O que pode ser compostado e como usar o composto gerado
Praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. Preferencialmente devemos usar os resíduos orgânicos vegetais crus gerados em nossa cozinha, os restos de comida podem e devem ser compostados, porém devemos lembrar que o sal pode diminuir a qualidade de nosso composto tornando-o mais salino do que o conveniente. Pensando ecologicamente o certo é não termos restos de comida, um pouco de organização pode evitar desperdícios e viabilizar a prática da compostagem domiciliar de forma totalmente eficiente. Mas quando não conseguimos comer tudo o que preparamos o destino mais adequado para os restos de comida é a composteira. Ossos podem ser compostados, principalmente os cozidos. Já a carne crua não é o melhor material pois pode cheirar mal dentro da composteira. O jornal e outros papeis velhos podem ser usados sem problemas, mas devemos lembrar que o jornal limpo se presta muito mais para a reciclagem (fabricação de um novo papel) do que para a compostagem. Então devemos usá-lo com sabedoria.
A compostagem de resíduos sanitários (papel higiênico, fraldas, absorventes,…) fica reservada para experts em compostagem, quem sabe um dia!
Após o composto estar pronto você pode usá-lo em suas flores, folhagens, hortaliças e temperos. Aplique de acordo com a necessidade de cada espécie de planta. Samambaias em geral e folhagens tropicais gostam de doses bem fartas de composto, algo em torno de um quarto do volume do vaso ou da floreira. Devemos repor um pouco de composto na superfície a cada estação, e depois de um ou dois anos é melhor refazer tudo (esta recomendação não vale para todas as plantas). Em gramados podemos usar até cinco quilos por metro quadrado no final do inverno e nas violetas no início de cada estação devemos aplicar na superfície da terra uma colher de sopa bem cheia de composto, misturada com uma colher de cafezinho, de farinha de osso (faça a sua com cascas de ovo ou compre uma de boa qualidade). Vale lembrar que plantas aromáticas gostam de solos bem drenados e com pouco composto (use a farinha de osso nestas plantas também).
Um engradado de pvc é capaz de compostar o resíduo orgânico gerado por até três pessoas. Para uma família maior é só aumentar o número de caixas. É preferível fazer duas pilhas de engradados do que empilhar muitos. Se a família dispõe de um pátio com terra poderá optar por um modelo mais convencional de composteira feita de tijolos ou madeira. Tijolos bem empilhados podem gerar uma ótima composteira mas por segurança podemos uní-los com cimento ou barro bem amassado. Composteiras de quintal devem ser feitas uma ao lado da outra formando compartimentos que vão sendo preenchidos com resíduos orgânicos um de cada vez. Assim, as minhocas vão reciclando o material a cada compartimento preenchido, seguindo o mesmo procedimento anterior.
Ensine para as crianças e também para seus amigos que a compostagem domiciliar é uma continuidade da separação do lixo, e coopera com a coleta seletiva para a diminuição dos aterros sanitários e lixões. No composto as crianças poderão aprender muitas coisas sobre a natureza com os muitos tipos de pequenos animais e fungos que surgirão junto com as minhocas. Os ácaros, tatuzinhos, besouros, pequenas aranhas e tantos outros animais do composto são essenciais para este processo, eles formam um pequeno ecossistema que vai se equilibrando com o tempo. Até as formigas ajudam quando não estão em excesso. Como podemos ver a compostagem é uma prática interessante, viável na maioria dos espaços, e (por que não dizer?) um ato de cidadania, especialmente quando fazemos isto pensando em todo o nosso lixo orgânico que ao invés de feder e poluir vai gerar mais verde e mais vida. Não é incrível termos um pequeno ecossistema dentro de casa? Boa sorte!
Alexandre de Freitas
Fundação Gaia - Brasil - alexandre@fgaia.org.br
Fonte: http://viversustentavel.wordpress.com/2007/07/01/composteira-para-pequenos-espacos/
A compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que natureza faz há bilhões de anos desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Seguindo o exemplo da floresta, onde observamos que cada resíduo, seja ele de origem animal ou vegetal, é reaproveitado pelo ecossistema como fonte de nutrientes para as plantas que, em última análise, são o sustentáculo da vida terrestre. Pois bem, quando procedemos com a compostagem estamos seguindo as regras da natureza e destinando corretamente nossos resíduos.
Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. No primeiro caso é uma estratégia do agricultor para transformar os resíduos agrícolas em adubos essenciais para a prática da agricultura orgânica. No segundo é uma necessidade administrativa, que tem a intenção de diminuir o volume do material a ser gerenciado além de estabilizar um material poluente.
No espaço urbano existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local onde possa feder e sujar a vontade. Esta realidade perversa está seno mudada, graças às ações práticas de alguns municípios e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país. Mas o que nós cidadãos podemos fazer em nossas casas para colaborar neste processo?
Uma coisa muito boa que podemos fazer em nossas casas e apartamentos é a compostagem. Diferentemente dos agricultores que precisam de adubos para os seus cultivos ou das prefeituras que precisam se livrar desse resíduos; nós em casa podemos começar simplesmente tentando diminuir a quantidade de lixo orgânico emitido para a prefeitura. É claro que só é possível isto em casas onde o lixo é separado.
Entre os muitos modelos de composteira existentes, destacamos os engradados de pvc (lembra das caixas plásticas usadas em supermercados para o transporte das compras?). Com dois ou três engradados podemos montar uma sistema de compostagem bem eficiente e que não ocupa muito espaço. Vamos ver isto passo-a-passo:
Como montar a composteira em espaços mínimos (sacadas e áreas de serviço)
Forre por dentro um engradado de pvc (destes que usamos para carregar as compras no supermercado) com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo.
Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas. Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura. Nos supermercados e em floriculturas encontramos um produto genericamente chamado de húmus de minhoca. Um bom húmus sempre tem alguns ovos e filhotes de minhoca que sobrevivem ao peneiramento e à embalagem.
Escolha no seu lixo orgânico algumas porções de cascas de frutas ou folhas de verduras, não muito.
Enterre este material no composto. Isto vai servir para avaliar a quantidade de minhocas que existe neste material, já que elas serão atraídas pela comida (lixo orgânico).
Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrario roubará água do material que esta sendo compostado e este não ficará pronto em poucas semanas.
Providencie uma tampa para o seu composto. Isto evitará a proliferação de moscas e baratas além de servir de barreira para um eventual rato.
Agora uma parte bem importante! Observe por alguns dias quanto tempo as pequenas minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando. Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia, além disso com apenas três meses elas já estão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito pelo resto da vida. Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas. Outra técnica muito usada por jardineiros experientes para avaliar um composto é a quantidade de ruídos que este pode produzir. Difícil de acreditar? Então experimente, quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Daí para a frente é um processo contínuo e crescente.
O que fazer quando a composteira está cheia
O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de lixo orgânico ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para este problema temos uma solução. Veja a seguir:
Um engradado composteira vai sendo lentamente preenchido e as minhocas vão comendo e reciclando material de baixo para cima. Bem, um dia nosso engradado estará completamente cheio, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de contornar este problema é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, dê continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e siga o processo normalmente. Desta forma as minhocas continuarão trabalhando no sentido vertical e em algumas semanas a sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.
Onde colocar a composteira
A composteira de engradados de pvc não deve ser colocada em locais sem ventilação. Não devemos desperdiçar locais ensolarados com a comnpostagem que dispensa a luz solar; as plantas sim precisam dela. Os engradados de compostagem devem ser colocados sobre um suporte que pode ser desde de um simples e pouco eficiente jornal, até bandejas ou caixas que possam coletar e canalizar o chorume (líquido que escorre do composto) completamente. Um bom composto deve produzir muito pouco ou nenhum chorume. Mas quando regamos o composto no verão isto é inevitável. Por garantia podemos acomodar nossos engradados sobre uma bandeja plástica, de metal ou de madeira, de pelo menos 5 centímetros cheia de brita, cascalho ou areia bem grossa. O importante é que o composto tenha o mínimo contato com o chorume.
Sofisticando um pouco mais podemos construir um suporte de concreto ou tijolos e cimento que tenha pelo menos 40 centímetros de altura e onde possamos encaixar os engradados. Devemos cuidar para tenha um dreno (furo) no fundo e então podemos preencher metade da altura com carvão vegetal (aquele que compramos para fazer churrasco) e logo por cima despejamos a mesma quantidade de brita, e por cima da brita acomodamos os engradados. Desta forma o eventual chorume escorre pela brita até a camada de carvão onde é desodorizado e ligeiramente filtrado. Evitando sujeira na sacada ou na área de serviço. Para composteiras feitas diretamente na terra este problema praticamente não existe já que o solo absorve o chorume.
O que pode ser compostado e como usar o composto gerado
Praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. Preferencialmente devemos usar os resíduos orgânicos vegetais crus gerados em nossa cozinha, os restos de comida podem e devem ser compostados, porém devemos lembrar que o sal pode diminuir a qualidade de nosso composto tornando-o mais salino do que o conveniente. Pensando ecologicamente o certo é não termos restos de comida, um pouco de organização pode evitar desperdícios e viabilizar a prática da compostagem domiciliar de forma totalmente eficiente. Mas quando não conseguimos comer tudo o que preparamos o destino mais adequado para os restos de comida é a composteira. Ossos podem ser compostados, principalmente os cozidos. Já a carne crua não é o melhor material pois pode cheirar mal dentro da composteira. O jornal e outros papeis velhos podem ser usados sem problemas, mas devemos lembrar que o jornal limpo se presta muito mais para a reciclagem (fabricação de um novo papel) do que para a compostagem. Então devemos usá-lo com sabedoria.
A compostagem de resíduos sanitários (papel higiênico, fraldas, absorventes,…) fica reservada para experts em compostagem, quem sabe um dia!
Após o composto estar pronto você pode usá-lo em suas flores, folhagens, hortaliças e temperos. Aplique de acordo com a necessidade de cada espécie de planta. Samambaias em geral e folhagens tropicais gostam de doses bem fartas de composto, algo em torno de um quarto do volume do vaso ou da floreira. Devemos repor um pouco de composto na superfície a cada estação, e depois de um ou dois anos é melhor refazer tudo (esta recomendação não vale para todas as plantas). Em gramados podemos usar até cinco quilos por metro quadrado no final do inverno e nas violetas no início de cada estação devemos aplicar na superfície da terra uma colher de sopa bem cheia de composto, misturada com uma colher de cafezinho, de farinha de osso (faça a sua com cascas de ovo ou compre uma de boa qualidade). Vale lembrar que plantas aromáticas gostam de solos bem drenados e com pouco composto (use a farinha de osso nestas plantas também).
Um engradado de pvc é capaz de compostar o resíduo orgânico gerado por até três pessoas. Para uma família maior é só aumentar o número de caixas. É preferível fazer duas pilhas de engradados do que empilhar muitos. Se a família dispõe de um pátio com terra poderá optar por um modelo mais convencional de composteira feita de tijolos ou madeira. Tijolos bem empilhados podem gerar uma ótima composteira mas por segurança podemos uní-los com cimento ou barro bem amassado. Composteiras de quintal devem ser feitas uma ao lado da outra formando compartimentos que vão sendo preenchidos com resíduos orgânicos um de cada vez. Assim, as minhocas vão reciclando o material a cada compartimento preenchido, seguindo o mesmo procedimento anterior.
Ensine para as crianças e também para seus amigos que a compostagem domiciliar é uma continuidade da separação do lixo, e coopera com a coleta seletiva para a diminuição dos aterros sanitários e lixões. No composto as crianças poderão aprender muitas coisas sobre a natureza com os muitos tipos de pequenos animais e fungos que surgirão junto com as minhocas. Os ácaros, tatuzinhos, besouros, pequenas aranhas e tantos outros animais do composto são essenciais para este processo, eles formam um pequeno ecossistema que vai se equilibrando com o tempo. Até as formigas ajudam quando não estão em excesso. Como podemos ver a compostagem é uma prática interessante, viável na maioria dos espaços, e (por que não dizer?) um ato de cidadania, especialmente quando fazemos isto pensando em todo o nosso lixo orgânico que ao invés de feder e poluir vai gerar mais verde e mais vida. Não é incrível termos um pequeno ecossistema dentro de casa? Boa sorte!
Alexandre de Freitas
Fundação Gaia - Brasil - alexandre@fgaia.org.br
Fonte: http://viversustentavel.wordpress.com/2007/07/01/composteira-para-pequenos-espacos/
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NOVOS PROJETOS DA SECRETARIA – PARTICIPE!
Doação de mudas de árvores: Cidade Verde - Plantio Responsável
Você quer plantar uma muda de árvore nativa em sua casa, na calçada ou no pátio? A Secretaria está lançando o programa “Cidade Verde: Plantio Responsável”. Como funciona? Muito simples... Os interessados devem entrar em contato com a Secretaria e se cadastrar. A Secretaria fará uma visita à residência e avaliará o local onde pretende-se realizar o plantio, orientando quanto ao tamanho adequado do canteiro, técnicas de plantio e cuidados com a muda. Após, o solicitante juntamente com a Secretaria, escolherá uma muda que será oferecida gratuitamente. O cidadão deverá assinar um termo de compromisso aceitando tornar-se responsável pelo plantio e cuidados com a muda. O projeto Cidade Verde: Plantio Responsável tem como objetivo aumentar o número de árvores nativas em área urbana que tenham condições de desenvolverem-se plenamente. E lembre-se: árvores são investimento a longo prazo e, como qualquer ser vivo, merecem respeito e cuidado.
Adote uma lixeira
A Secretaria está organizando a compra de lixeiras para separação do lixo a serem instaladas em vários pontos da cidade e você pode ajudar. Quem tiver interesse em “adotar” uma lixeira estará contribuindo com o meio ambiente, além de poder divulgar o nome de sua empresa. Funciona assim: a Semma disponibilizará 30 lixeiras duplas (lixo seco e lixo orgânico) que serão instaladas no centro da cidade. O estabelecimento comercial interessado em adotá-las proporcionará a instalação de outra lixeira em outro ponto, podendo colocar seu nome e logotipo na lixeira próxima de seu estabelecimento ou local de sua preferência.
Coleta seletiva nos contracheques
A Semma está pedindo apoio de empresas para divulgar a coleta Seletiva. Por iniciativa do Conselho do Meio Ambiente, a Semma estará divulgando esse mês, junto aos contracheques da Prefeitura, frases de incentivo à Coleta Seletiva bem como os Folder com o mapa da cidade e dias/horários da coleta. Outras empresas e instituições que tiverem interesse poderão solicitar material na Semma.
Caminhada de conscientização
Dia 7 de agosto, terça-feira, conselheiros do CONDEMA estarão fazendo um “arrastão” para distribuição dos folders da coleta seletiva nas ruas Tiradentes, Osvaldo Aranha e Julio de Castilhos a fim de divulgar e pedir maior participação do comércio. Participe você também!
Para mais informações ligue para a Semma.
Você quer plantar uma muda de árvore nativa em sua casa, na calçada ou no pátio? A Secretaria está lançando o programa “Cidade Verde: Plantio Responsável”. Como funciona? Muito simples... Os interessados devem entrar em contato com a Secretaria e se cadastrar. A Secretaria fará uma visita à residência e avaliará o local onde pretende-se realizar o plantio, orientando quanto ao tamanho adequado do canteiro, técnicas de plantio e cuidados com a muda. Após, o solicitante juntamente com a Secretaria, escolherá uma muda que será oferecida gratuitamente. O cidadão deverá assinar um termo de compromisso aceitando tornar-se responsável pelo plantio e cuidados com a muda. O projeto Cidade Verde: Plantio Responsável tem como objetivo aumentar o número de árvores nativas em área urbana que tenham condições de desenvolverem-se plenamente. E lembre-se: árvores são investimento a longo prazo e, como qualquer ser vivo, merecem respeito e cuidado.
Adote uma lixeira
A Secretaria está organizando a compra de lixeiras para separação do lixo a serem instaladas em vários pontos da cidade e você pode ajudar. Quem tiver interesse em “adotar” uma lixeira estará contribuindo com o meio ambiente, além de poder divulgar o nome de sua empresa. Funciona assim: a Semma disponibilizará 30 lixeiras duplas (lixo seco e lixo orgânico) que serão instaladas no centro da cidade. O estabelecimento comercial interessado em adotá-las proporcionará a instalação de outra lixeira em outro ponto, podendo colocar seu nome e logotipo na lixeira próxima de seu estabelecimento ou local de sua preferência.
Coleta seletiva nos contracheques
A Semma está pedindo apoio de empresas para divulgar a coleta Seletiva. Por iniciativa do Conselho do Meio Ambiente, a Semma estará divulgando esse mês, junto aos contracheques da Prefeitura, frases de incentivo à Coleta Seletiva bem como os Folder com o mapa da cidade e dias/horários da coleta. Outras empresas e instituições que tiverem interesse poderão solicitar material na Semma.
Caminhada de conscientização
Dia 7 de agosto, terça-feira, conselheiros do CONDEMA estarão fazendo um “arrastão” para distribuição dos folders da coleta seletiva nas ruas Tiradentes, Osvaldo Aranha e Julio de Castilhos a fim de divulgar e pedir maior participação do comércio. Participe você também!
Para mais informações ligue para a Semma.
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11 de jul. de 2007
Mais sobre óleo de cozinha
Óleo usado, esperança renovada
CARLA DUTRA/ Vale dos Sinos/Casa Zero Hora
Moradores do Vale do Sinos acharam uma boa resposta para uma dúvida persistente: o que fazer com o óleo de cozinha usado? Cerca de 50 pessoas de Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Parobé e São Leopoldo produzem sabão e detergente a partir do óleo. O projeto é coordenado pela Cáritas, da Diocese de Novo Hamburgo, e já atraiu a atenção do governo federal, que enviou representantes do Ministério do Desenvolvimento Social para conhecer a iniciativa. A mistura simples, que leva óleo usado, soda, água e, em alguns casos, água e limão, evita que o produto pare no ambiente e aumenta a renda das famílias.
- O sabão caseiro é bom, dá um brilho nas panelas e limpa bem a roupa - comenta a dona de casa Lair Lourenço, 30 anos, de Novo Hamburgo.
Por enquanto, o produto é distribuído em embalagens improvisadas, sem corante ou essência. Isso, segundo coordenador da Cáritas da Diocese de Novo Hamburgo, Cláudio Roberto Schaab, deve mudar:
- Podemos fabricar a essência de forma artesanal, usando, por exemplo, casca de maçã e álcool. Apenas o corante seria comprado.
A estimativa de Schaab é de que pelo menos mil litros de óleo deixaram de ser despejados na natureza mensalmente. Um litro de óleo reaproveitado evita a contaminação de até 1 milhão de litros de água. Professor do Centro Universitário Feevale, Jairo Lizandro Schmitt lembra que o óleo de fritura jogado no esgoto entope a rede e dificulta o funcionamento de estações de tratamento, encarecendo o processo de filtragem.
Em Porto Alegre, a escola João XXIII desenvolve iniciativa parecida, incentivando os alunos a fazer sabão do óleo usado na cantina.
( carla.dutra@zerohora.com.br )
Como copiar :
Mulheres assistidas por programas da diocese participam da produção de sabão e detergente
O produto é distribuído gratuitamente ou vendido, conforme a decisão de cada grupo.
Há mulheres que passam a fabricar os produtos de limpeza em casa, para uso próprio ou para aumentar a renda.
A receita do sabão
Dilua 500 gramas de soda em um litro de água
Misture dois litros de óleo usado e suco feito de dois limões
Mexa por 45 minutos
Guarde por 48 horas
Corte em barras
Rendimento: 40 barras
A receita do detergente
Dissolva 500 gramas de soda em dois litros de água
Acrescente três litros de óleo usado e dois litros de álcool
Misture por cinco minutos
Acrescente dois litros de água e mexa por 10 minutos (duas vezes)
Misture mais 13 litros de água e mexa por cinco minutos
Podem ser acrescentados corantes e essências
Rendimento: 22 litros
ATENÇÃO:
é preciso atenção redobrada com a soda cáustica, produto que pode causar queimaduras. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura;
A administração de Porto Alegre acordou para o problema do óleo de cozinha. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) assinou um convênio com três empresas que darão um destino correto ao produto. A população poderá entregar o óleo de fritura em uma garrafa plástica ou recipiente de vidro em 24 postos. As empresas Celgon, Faros e Oleoplan recolherão o óleo e o encaminharão à reciclagem.
CARLA DUTRA/ Vale dos Sinos/Casa Zero Hora
Moradores do Vale do Sinos acharam uma boa resposta para uma dúvida persistente: o que fazer com o óleo de cozinha usado? Cerca de 50 pessoas de Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Parobé e São Leopoldo produzem sabão e detergente a partir do óleo. O projeto é coordenado pela Cáritas, da Diocese de Novo Hamburgo, e já atraiu a atenção do governo federal, que enviou representantes do Ministério do Desenvolvimento Social para conhecer a iniciativa. A mistura simples, que leva óleo usado, soda, água e, em alguns casos, água e limão, evita que o produto pare no ambiente e aumenta a renda das famílias.
- O sabão caseiro é bom, dá um brilho nas panelas e limpa bem a roupa - comenta a dona de casa Lair Lourenço, 30 anos, de Novo Hamburgo.
Por enquanto, o produto é distribuído em embalagens improvisadas, sem corante ou essência. Isso, segundo coordenador da Cáritas da Diocese de Novo Hamburgo, Cláudio Roberto Schaab, deve mudar:
- Podemos fabricar a essência de forma artesanal, usando, por exemplo, casca de maçã e álcool. Apenas o corante seria comprado.
A estimativa de Schaab é de que pelo menos mil litros de óleo deixaram de ser despejados na natureza mensalmente. Um litro de óleo reaproveitado evita a contaminação de até 1 milhão de litros de água. Professor do Centro Universitário Feevale, Jairo Lizandro Schmitt lembra que o óleo de fritura jogado no esgoto entope a rede e dificulta o funcionamento de estações de tratamento, encarecendo o processo de filtragem.
Em Porto Alegre, a escola João XXIII desenvolve iniciativa parecida, incentivando os alunos a fazer sabão do óleo usado na cantina.
( carla.dutra@zerohora.com.br )
Como copiar :
Mulheres assistidas por programas da diocese participam da produção de sabão e detergente
O produto é distribuído gratuitamente ou vendido, conforme a decisão de cada grupo.
Há mulheres que passam a fabricar os produtos de limpeza em casa, para uso próprio ou para aumentar a renda.
A receita do sabão
Dilua 500 gramas de soda em um litro de água
Misture dois litros de óleo usado e suco feito de dois limões
Mexa por 45 minutos
Guarde por 48 horas
Corte em barras
Rendimento: 40 barras
A receita do detergente
Dissolva 500 gramas de soda em dois litros de água
Acrescente três litros de óleo usado e dois litros de álcool
Misture por cinco minutos
Acrescente dois litros de água e mexa por 10 minutos (duas vezes)
Misture mais 13 litros de água e mexa por cinco minutos
Podem ser acrescentados corantes e essências
Rendimento: 22 litros
ATENÇÃO:
é preciso atenção redobrada com a soda cáustica, produto que pode causar queimaduras. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura;
A administração de Porto Alegre acordou para o problema do óleo de cozinha. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) assinou um convênio com três empresas que darão um destino correto ao produto. A população poderá entregar o óleo de fritura em uma garrafa plástica ou recipiente de vidro em 24 postos. As empresas Celgon, Faros e Oleoplan recolherão o óleo e o encaminharão à reciclagem.
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consciência ambiental,
óleo de cozinha,
reaproveitamento,
reciclagem
6 de jul. de 2007
Identificação de árvores
Um site bem interessante com chave para identificação de espécies florestais: www.arvoresdeirati.com
Marcadores:
árvores,
identificação de espécies
5 de jul. de 2007
Coleta de embalagens de remédios vazias
Uma boa iniciativa em nossa cidade! A Farmácia Remédios e Cia (Rua Osvaldo Aranha, 1017 - prédio do Museu - F. 3741-2115) está organizando uma campanha para coleta de embalagens de remédios vazias (caixinhas, potes plásticos, vidros). Todo material pode ser entregue na Famácia que se responsabiliza pela correta destinação, enviando para uma empresa de reciclagem. Os clientes da loja que levarem embalagens usadas ganham um desconto de 5% na compra de quaisquer produtos.
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Coleta seletiva,
iniciativa,
reciclagem
2 de jul. de 2007
Óleo de cozinha... o que fazer?
Pra quem não sabe, o óleo de cozinha é extremamente poluente e jamais pode ser jogado no solo ou pela pia. Segundo a Sabesp, um litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água. Se você lembrar que somente 1% da água do planeta é potável, dá pra ter uma idéia do tamanho do estrago que você pode fazer ao jogar na pia inocentemente aquele óleo que sobrou da batata frita.
Então, o que fazer com o óleo usado?
A Sabesp recomenda que se coloque o óleo frio em garrafas PET e se descarte junto com o lixo orgânico (não reciclável). O Instituto Akatu aconselha que se faça sabão, numa receita bem simples, mas que requer muito cuidado pois envolve soda cáustica. Com a técnica correta, o óleo pode ser transformado em combustível.
Em Venâncio Aires ainda não há projeto específico para coleta e reciclagem de óleo usado, mas uma alternativa está sendo estudada pelos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Algumas dicas:
* Prefira usar o forno do que a frigideira. Além de (muito) mais saudável, você economiza óleo e diminui a chance de ele ser jogado na natureza;
* Jamais jogue o óleo usado em frituras na pia ou no solo. Coloque-o em garrafas PET, deixe uma boa quantidade acumular e então descarte com o lixo não reciclável;
* Entregue-o a entidades que fazem o seu reaproveitamento;
* Faça sabão caseiro, seguindo a receitinha abaixo:
Receita de sabão caseiro - por Maria Bassi Massulini
Material utilizado:
5 litros de óleo comestível usado
2 litros de água
200 ml de amaciante
1 Kg de soda cáustica (NaOH)
Passo-a-passo:
1 - Misture o óleo e a soda
2- Coloque cuidadosamente a água fervente. Mexa.
3- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
4- Mexa até formar uma mistura homogênea.
5- Jogue a mistura em uma forma e espere secar bastante.
6- Corte as barras e pronto!
Dica: Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
Todo cuidado é pouco, se a soda entrar em contato com a pele, pode provocar queimaduras. Não deve ser feito por crianças!
Fonte: http://yabu.com.br/blog/2006/08/14/o-que-fazer-com-o-oleo-de-cozinha/
Então, o que fazer com o óleo usado?
A Sabesp recomenda que se coloque o óleo frio em garrafas PET e se descarte junto com o lixo orgânico (não reciclável). O Instituto Akatu aconselha que se faça sabão, numa receita bem simples, mas que requer muito cuidado pois envolve soda cáustica. Com a técnica correta, o óleo pode ser transformado em combustível.
Em Venâncio Aires ainda não há projeto específico para coleta e reciclagem de óleo usado, mas uma alternativa está sendo estudada pelos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Algumas dicas:
* Prefira usar o forno do que a frigideira. Além de (muito) mais saudável, você economiza óleo e diminui a chance de ele ser jogado na natureza;
* Jamais jogue o óleo usado em frituras na pia ou no solo. Coloque-o em garrafas PET, deixe uma boa quantidade acumular e então descarte com o lixo não reciclável;
* Entregue-o a entidades que fazem o seu reaproveitamento;
* Faça sabão caseiro, seguindo a receitinha abaixo:
Receita de sabão caseiro - por Maria Bassi Massulini
Material utilizado:
5 litros de óleo comestível usado
2 litros de água
200 ml de amaciante
1 Kg de soda cáustica (NaOH)
Passo-a-passo:
1 - Misture o óleo e a soda
2- Coloque cuidadosamente a água fervente. Mexa.
3- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
4- Mexa até formar uma mistura homogênea.
5- Jogue a mistura em uma forma e espere secar bastante.
6- Corte as barras e pronto!
Dica: Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
Todo cuidado é pouco, se a soda entrar em contato com a pele, pode provocar queimaduras. Não deve ser feito por crianças!
Fonte: http://yabu.com.br/blog/2006/08/14/o-que-fazer-com-o-oleo-de-cozinha/
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óleo de cozinha,
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reciclagem
27 de jun. de 2007
Polícia procura vítimas de falsa DP ambiental
Investigação
Polícia procura vítimas de falsa DP ambiental
Casal é suspeito de fazer blitze como se fosse fiscal do ambiente
CARLOS WAGNER
Um jovem de Alvorada pode ser a primeira vítima de uma falsa delegacia de proteção ambiental mantida no bairro Restinga Velha, zona sul da Capital. Segundo a polícia, o esquema foi montado por um casal que se dizia defensor do ambiente. O local foi fechado na segunda-feira por agentes da 16ª DP (Restinga), que procuram vítimas. A polícia apurou que o casal - um homem de 55 anos e uma mulher de 66 anos, supostos membros de uma ONG - usava um Palio com sinalizador luminoso, coletes imitando os da fiscalização ambiental, algemas e radiocomunicadores para dar batidas em estradas e casas. No prédio onde funcionaria a falsa DP - uma casa antiga que também serve de moradia para a dupla -, a polícia apreendeu dois coletes com a inscrição "Fiscalização Ambiental", quatro radiocomunicadores, dois blocos de notificação de multas e uma placa, que ficava na frente do prédio, com a inscrição "Delegacia de Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente". Nome de rapaz estava em falso bloco de notificações Segundo a investigação, as pessoas flagradas pela dupla preferiam pagar na hora e não procuravam a polícia por estar envolvidas em crimes ambientais. Na manhã de ontem, Zero Hora localizou em Alvorada o rapaz relacionado pela polícia como uma das vítimas do casal. - Foi em abril, eu havia comprado um trinca-ferro (pássaro) e caminhava para casa. Um Palio com sinalizador luminoso parou, e uma mulher de colete parecido com o da polícia desceu, dizendo que eu estava preso por estar conduzindo uma ave silvestre. Ela veio com as algemas em minha direção. Corri e entrei pelo portão de casa - descreve o metalúrgico Wagner Luiz da Silva Gonçalves, 24 anos. Do portão de casa, Gonçalves disse ter começado uma discussão com a mulher. Afirmou ter como provar que o pássaro era legalizado, mas precisaria de tempo. Segundo ele, a mulher respondeu que levaria o passarinho e a gaiola. O metalúrgico teria sugerido resolver o caso na delegacia. A mulher teria pedido R$ 100 para esquecer o caso. - Respondi que não tinha dinheiro. O homem, que estava no carro, pediu calma e falou que se eu pagasse uma cesta básica durante seis meses o caso seria resolvido. Recusei. Então levaram o passarinho e a gaiola e me deram uma notificação - diz Gonçalves. Uma semana depois, Gonçalves foi ao endereço que constava da notificação para recuperar o animal. Foi informado de que era para voltar outra hora. Não voltou mais. A delegada Vívian Calmeiéri do Nascimento encontrou o nome de Gonçalves em um dos blocos de notificação apreendidos na falsa delegacia. Ela deverá ouvir o rapaz na próxima semana. A suspeita é de que o casal agia havia mais de um ano, o que faz a delegada acreditar na existência de mais vítimas. Vívian pretende apurar qual a relação dos dois com a ONG a qual dizem pertencer. Segundo a delegada, o casal responderá em liberdade por usurpação de função pública. Os policiais investigam o suposto envolvimento deles em extorsão e estelionato.
Fonte: ZH - Porto Alegre, 27 de junho de 2007. Edição nº 15284
Polícia procura vítimas de falsa DP ambiental
Casal é suspeito de fazer blitze como se fosse fiscal do ambiente
CARLOS WAGNER
Um jovem de Alvorada pode ser a primeira vítima de uma falsa delegacia de proteção ambiental mantida no bairro Restinga Velha, zona sul da Capital. Segundo a polícia, o esquema foi montado por um casal que se dizia defensor do ambiente. O local foi fechado na segunda-feira por agentes da 16ª DP (Restinga), que procuram vítimas. A polícia apurou que o casal - um homem de 55 anos e uma mulher de 66 anos, supostos membros de uma ONG - usava um Palio com sinalizador luminoso, coletes imitando os da fiscalização ambiental, algemas e radiocomunicadores para dar batidas em estradas e casas. No prédio onde funcionaria a falsa DP - uma casa antiga que também serve de moradia para a dupla -, a polícia apreendeu dois coletes com a inscrição "Fiscalização Ambiental", quatro radiocomunicadores, dois blocos de notificação de multas e uma placa, que ficava na frente do prédio, com a inscrição "Delegacia de Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente". Nome de rapaz estava em falso bloco de notificações Segundo a investigação, as pessoas flagradas pela dupla preferiam pagar na hora e não procuravam a polícia por estar envolvidas em crimes ambientais. Na manhã de ontem, Zero Hora localizou em Alvorada o rapaz relacionado pela polícia como uma das vítimas do casal. - Foi em abril, eu havia comprado um trinca-ferro (pássaro) e caminhava para casa. Um Palio com sinalizador luminoso parou, e uma mulher de colete parecido com o da polícia desceu, dizendo que eu estava preso por estar conduzindo uma ave silvestre. Ela veio com as algemas em minha direção. Corri e entrei pelo portão de casa - descreve o metalúrgico Wagner Luiz da Silva Gonçalves, 24 anos. Do portão de casa, Gonçalves disse ter começado uma discussão com a mulher. Afirmou ter como provar que o pássaro era legalizado, mas precisaria de tempo. Segundo ele, a mulher respondeu que levaria o passarinho e a gaiola. O metalúrgico teria sugerido resolver o caso na delegacia. A mulher teria pedido R$ 100 para esquecer o caso. - Respondi que não tinha dinheiro. O homem, que estava no carro, pediu calma e falou que se eu pagasse uma cesta básica durante seis meses o caso seria resolvido. Recusei. Então levaram o passarinho e a gaiola e me deram uma notificação - diz Gonçalves. Uma semana depois, Gonçalves foi ao endereço que constava da notificação para recuperar o animal. Foi informado de que era para voltar outra hora. Não voltou mais. A delegada Vívian Calmeiéri do Nascimento encontrou o nome de Gonçalves em um dos blocos de notificação apreendidos na falsa delegacia. Ela deverá ouvir o rapaz na próxima semana. A suspeita é de que o casal agia havia mais de um ano, o que faz a delegada acreditar na existência de mais vítimas. Vívian pretende apurar qual a relação dos dois com a ONG a qual dizem pertencer. Segundo a delegada, o casal responderá em liberdade por usurpação de função pública. Os policiais investigam o suposto envolvimento deles em extorsão e estelionato.
Fonte: ZH - Porto Alegre, 27 de junho de 2007. Edição nº 15284
19 de jun. de 2007
Comissão aprova aumento de penas para crimes ambientais
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, no últimodia 30.05, o Projeto de Lei nº 80/07, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame(PSDB-SP), que muda artigos da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) para aumentar as penas previstas para várias ações danosas ao meio ambiente. As mudanças atingem especialmente os casos de desmatamento; morte de animais aquáticos; atividades de mineração; e danos ecológicos em áreas de preservação permanente. A relatora, Deputada Marina Maggessi (PPS-RJ), apresentou parecer favorável edestacou que o projeto dará às autoridades meios mais eficazes de combater práticas ilegais. "Notadamente aquelas em escala empresarial, como a extraçãoe o comércio ilegal de madeira, carvão e lenha, a mineração sem licença e os danos à vegetação em áreas de preservação permanente."
Desmatamento e poluição
A detenção de um a três anos prevista atualmente para destruição ou corte deárvores de floresta considerada de preservação permanente foi transformada em pena de reclusão, com acréscimo de multa. Atualmente, todas as penas podem ser trocadas por multa, caso a Justiça considere mais adequado. Segundo o projeto, a destruição de florestas nativas ou plantadas e da vegetação fixadora de dunas ou protetora de mangues será crime punido com reclusão de um a três anos e multa. Atualmente, esse ato é sujeito a detenção de três meses a um ano e multa. No caso de desmatamento de floresta em terras de domínio público ou devolutas sem autorização, a pena será ampliada para reclusão de dois a quatro anos. Para casos de morte da fauna aquática por poluição das águas, a legislaçãoatual estabelece apenas a detenção de um a três anos. Segundo o projeto, a pena passará a ser de reclusão por três anos, acrescida de multa.
Mineração
Os crimes relativos a atividades de mineração passarão, segundo o texto, a ter penas de reclusão de um a dois anos e multa. Atualmente, essas práticas são punidas com detenção de seis meses a um ano. Entre os crimes especificados no projeto, estão:
- Extrair pedra, areia, cal ou minerais de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente;
- receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal sem exigir a licença do vendedor;
- executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização do sórgãos ambientais.
Legislação branda
De acordo com Mendes Thame, o combate aos crimes ambientais é dificultado pela excessiva brandura da legislação ambiental. "Hoje, quando se consegue prender o traficante ou o comerciante de madeira ilegal, ele simplesmente paga uma fiança e depois sai livre", ressaltou. Mendes Thame destacou que a atual legislação representa um estímulo à prática de infrações, "tendo em vista o alto lucro proporcionado pelos crimes ambientais". Ele enfatizou que a prática de crimes ambientais "é organizada, estratificada e departamentalizada, e adquire características empresariais esemelhantes às atividades de máfia".
Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania,antes de seguir para o Plenário.
Fonte: Agência Câmara Disponível em: http://www.jornaldomeioambiente.com.br/JMA-index_noticias.asp?id=12995
Desmatamento e poluição
A detenção de um a três anos prevista atualmente para destruição ou corte deárvores de floresta considerada de preservação permanente foi transformada em pena de reclusão, com acréscimo de multa. Atualmente, todas as penas podem ser trocadas por multa, caso a Justiça considere mais adequado. Segundo o projeto, a destruição de florestas nativas ou plantadas e da vegetação fixadora de dunas ou protetora de mangues será crime punido com reclusão de um a três anos e multa. Atualmente, esse ato é sujeito a detenção de três meses a um ano e multa. No caso de desmatamento de floresta em terras de domínio público ou devolutas sem autorização, a pena será ampliada para reclusão de dois a quatro anos. Para casos de morte da fauna aquática por poluição das águas, a legislaçãoatual estabelece apenas a detenção de um a três anos. Segundo o projeto, a pena passará a ser de reclusão por três anos, acrescida de multa.
Mineração
Os crimes relativos a atividades de mineração passarão, segundo o texto, a ter penas de reclusão de um a dois anos e multa. Atualmente, essas práticas são punidas com detenção de seis meses a um ano. Entre os crimes especificados no projeto, estão:
- Extrair pedra, areia, cal ou minerais de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente;
- receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal sem exigir a licença do vendedor;
- executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização do sórgãos ambientais.
Legislação branda
De acordo com Mendes Thame, o combate aos crimes ambientais é dificultado pela excessiva brandura da legislação ambiental. "Hoje, quando se consegue prender o traficante ou o comerciante de madeira ilegal, ele simplesmente paga uma fiança e depois sai livre", ressaltou. Mendes Thame destacou que a atual legislação representa um estímulo à prática de infrações, "tendo em vista o alto lucro proporcionado pelos crimes ambientais". Ele enfatizou que a prática de crimes ambientais "é organizada, estratificada e departamentalizada, e adquire características empresariais esemelhantes às atividades de máfia".
Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania,antes de seguir para o Plenário.
Fonte: Agência Câmara Disponível em: http://www.jornaldomeioambiente.com.br/JMA-index_noticias.asp?id=12995
8 de jun. de 2007
Papel artesanal parte 2
Link que ensina passo-a-passo como fazer papel artesanal: http://www.comofazerpapel.com.br/assets/comofazerpapel.pdf
Durante a oficina também aprendemos que é possível fazer papel a partir de fibras da bananeira, sisal e outras mais.
Aí vai a receita:
Papel de Sisal
Ferva por 1 hora e meia o sisal picado em mais ou menos 2 litros de água com 2 colheres de sopa de soda cáustica. Cuidar para que a soda não caia direto na fibra (pode diluir antes na água). Após fervido bater no liquidificador até formar uma papa homogênea. Misturar a polpa em uma bacia com água mais 1/2 copo de baba de quiabo (dispersante). Para isso deixar o quiabo em água fria. Misturar também 1/2 copo de CMC. Fazer o procedimento normal, descrito anteriormente.
Papel de bananeira
Usar o "caule" da bananeira (sem o miolo e a primeira casca). Deixar de molho por 7 dias, trocando a água de 2 em 2 dias. Picar com a tesoura a fibra antes de ferver (tamanho de aproximadamente 2x2 cm). Ferver durante 2 horas com uma colher de sopa de soda cáustica. A fibra está pronta quando a fibra começar a arrebentar com facilidade. Deve-se neutralizar com vinagre (1 copo para 2 jarras de fibra). Agitar bem e medir o Ph, que deve ser neutro. Lavar para retirar a lignina e bater no liquidificador por 10 minutos, de 2 em 2 minutos (3 punhados de fibra para 1 jarra). Após a fibra estar homogênea, acrescentar baba de quiabo e CMC.
Durante a oficina também aprendemos que é possível fazer papel a partir de fibras da bananeira, sisal e outras mais.
Aí vai a receita:
Papel de Sisal
Ferva por 1 hora e meia o sisal picado em mais ou menos 2 litros de água com 2 colheres de sopa de soda cáustica. Cuidar para que a soda não caia direto na fibra (pode diluir antes na água). Após fervido bater no liquidificador até formar uma papa homogênea. Misturar a polpa em uma bacia com água mais 1/2 copo de baba de quiabo (dispersante). Para isso deixar o quiabo em água fria. Misturar também 1/2 copo de CMC. Fazer o procedimento normal, descrito anteriormente.
Papel de bananeira
Usar o "caule" da bananeira (sem o miolo e a primeira casca). Deixar de molho por 7 dias, trocando a água de 2 em 2 dias. Picar com a tesoura a fibra antes de ferver (tamanho de aproximadamente 2x2 cm). Ferver durante 2 horas com uma colher de sopa de soda cáustica. A fibra está pronta quando a fibra começar a arrebentar com facilidade. Deve-se neutralizar com vinagre (1 copo para 2 jarras de fibra). Agitar bem e medir o Ph, que deve ser neutro. Lavar para retirar a lignina e bater no liquidificador por 10 minutos, de 2 em 2 minutos (3 punhados de fibra para 1 jarra). Após a fibra estar homogênea, acrescentar baba de quiabo e CMC.
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Papel artesanal
A oficina de papel artesanal também foi um sucesso. Crianças e pessoas da comunidade puderam aprender a técnica que alia arte e preservação do meio ambiente. A oficina foi ministrada pelo grupo Oficina de Bonecos.
Para quem não pode participar, aí vai a receita (distribuído pela Oficina de Bonecos):
O papel artesanal
História: o papel foi inventado na China em 105 A.C., criado por Ts'ai Lun. Ele descobriu que a camada interna da casca da amoreira misturada a trapos, cânhamo e velhas redes de pescaria podiam ser reduzidos a fibras que, trituradas e emaranhadas, formavam uma folha. Esses materiais eram batidos até se transformarem em uma substância pastosa que era colocada em uma grande tinha e diluída em água onde mergulhava-se um molde raso e poroso. Retirava-se o molde e a água escoava pelo fundo, deixando uma camada de fibras que, ao secar, tornavam-se uma folha de papel. Apenas 100 anos mais tarde o papel se tornaria conhecido por outros povos, mantendo a China o monopólio de sua fabricação.
O papel no Brasil: Em 1809/1810 foi construída a 1ª fábrica de papel no Brasil, em Andaraí Pequeno, RJ. Com excessão do México, nunca antes havia-se confeccionado papel artesanalmente na América Latina. Na década de 80 há uma retomada do papel artesanal como reação política, cultural e ideológica.
Reciclagem: a reciclagem consiste na utilização do papel velho para obtenção do papel novo. Era uma prática limitada até o final da década de 70.Nessa época, a preocupação crescente com a poluição ambiental incentivou o reaproveitamento de detritos sólidos. A reciclagem também recebeu apoio de grupos que insistiam na melhor proteção dos recursos naturais.
O papel leva de 3 a 6 meses para se decompor na natureza.
Algumas razões para que se recicle o papel:
- reduzir custos com a matéria prima;
- economizar recursos naturais: água, madeira, petróleo e eletricidade;
- melhorar a competitividade das usinas que utilizam matéria prima reciclada;
- criar empregos: catadores de papel, sucateiros, donos de depósito, aparistas e industriais;
- diminuir custos de coleta e tratamento de lixo.
O papel pode ser reciclado várias vezes, dependendo do tamanho de suas fibras. Esse processo pode ocorrer de uma forma artesanal ou industrial. Para aproximadamente 50 kg de papel reciclado, poupa-se o corte de uma árvore.
Os melhores papéis para reciclagem são aqueles que oferecem resistência para rasgar. O saco de cimento e papel kraft são celulose de araucária, longas, que ainda não sofreram branqueamento sendo, portanto, excelentes papéis para a reciclagem. O filtro de café de papel é fibra de algodão. Aparas de gráfica, como papéis canson, vergê também se prestam à confecção do papel artesanal. Alguns papéis, entretanto, não se prestam à reciclagem. O papel carbono ou carbonado é extremamente tóxico, bem como o estêncil, que contém chumbo. O Jornal contém muita toxina. O papel couchê brilhante tem celulose pequena e deixa muito resíduo. Papéis laminados, fotográficos, plastificados e encerados devem ser evitados.
Equipamentos e materiais básicos:
- lugar com mesa e pia ou fácil acesso à água;
- 1 liquidificador;
- 1 bacia de pedreiro, ou bacia de verduras da geladeira (ou uma que seja bem maior que o molde)
- 1 molde (retângulo vazado de madeira com tela de mosquiteiro presa com tachinhas ou grampeador) - pode ser encomendado em Porto Alegre na Usina do Papel (Usina do Gasômetro) ou com Walmor (99534057);
- 2 tábuas envernizadas um pouco maiores que o molde;
- 1 balde (para colocar a polpa);
- papéis usados (rascunho, envelope, kraft, cartolina, saco de cimento, filtro de café, etc.);
- 1 esponja;
- 2 pedaços de feltro ou toalha velha (um pouco menor que a tábua);
- 3 sargentos, ou tijolos, ou livros pesados para prensar o papel;
- entretela n° 50 ou 60 sem cola e entretela fina sem cola para fazer o "sanduíche" para prensagem (encontra-se em lojas de tecido);
- varal e prendedores;
- enfeites (lã, linha, erva-mate, flores, folhas, casca de cebola, ervas, barba de milho...);
- cola CMC -carbox-metil-celulose - encontrada em lojas que vendem produtos químicos (em Porto Alegre tem na Farmaquímica - Rua Maranhão 47 / fone: 2123-5299 e na Usina do Papel);
- alúmen de potássio (opcional) - para facilitar o processo de fixação da cor quando o enfeite é fervido;
- copo ou jarra de plástico de 1 litro
- coador.
Como fazer papel artesanal:
1. separar os papéis a serem usados por tipo e cor;
2. rasgar os papéis em pedaços pequenos;
3. deixar de molho por 24h;
4. bater no liquidificador 3 punhados de papel levemente espremidos com 1 litro de água. Bater por 2 minutos até virar um mingau bem homogêneo;
5. escolher o enfeite, ferver por 15 minutos. Coar, lavar e depois ferver novamente por mais 15 minutos para amolecer as fibras e fixar a cor. Após bater no liquidificador ou picar a mão;
6. misturar o enfeite na polpa. 4 litros de polpa rendem mais ou menos 10 folhas A5;
7. Numa bacia colocar água até mais ou menos 4 dedos da borda. Se quiser, colocar meio copo de CMC para o papel ficar mais forte. Para começar colocar 1 litro e meio de polpa, depois ir repondo a polpa a cada 2 papéis;
8. arrumar a cama onde os papéis serão empilhados: tábua - toalha ou feltro - entretela grossa;
9. agitar a água da bacia, mergulhar o molde verticalmente, puxá-lo para cima horizontalmente para colher a polpa. Deixar escorrer a água sem agitar o papel (deixar a água escorrer em um canto do molde);
10. abrir o molde. Virar o molde com a parte do papel encostada na entretela. Secar o exesso de água com uma esponja, levantar um dos lados do molde e dar uma batidinha com as costas da mão para soltar o papel. Colocar a entretela fina, depois a grossa. É importante virar os papéis sempre no mesmo canto pra não estragá-los na hora da prensagem;
11. depois de pronto colocar outra toalha ou feltro e a outra tábua;
12. colocar o peso (sargento, tijolo...), para tirar o excesso de água;
13. pendurar o papel no varal pela parte da entretela para secar (pode ser no sol ou na sombra, só não é recomendado pegar vento);
14. depois das folhas secas é legal prensar de novo para ficar bem compacta, principalmente se quisermos usar para escrever. O ideal é deixar prensando 1 dia inteiro. Para deixar o papel mais lisinho intercalar as folhas com um plástico grosso, como RX usado um pouco maior que o papel (deve ser deixado de molho na clorofina para tirar a tinta).
DICAS:
*Cola CMC - 1 colher de sopa rasa para 1 litro de água. Bater no liquidificador até ficar homogênea. Pode ser conservado mais de um mês na geladeira.
*Alúmen de potássio - ferver por 5 minutos os enfeites com 1 colher de sopa para 1 litro de água.
*Para tingir pode ser usada anilina para tingimento de algodão, tanto na polpa quanto nos enfeites (ferver a polpa ou enfeite com anilina por meia hora - seguir as instruções do produto).
* Todo material usado deve ser lavado, limpo e seco.
* Guarde todo pedacinho de papel que você fizer. Ele pode ser usando em trabalhos de colagem.
Para quem não pode participar, aí vai a receita (distribuído pela Oficina de Bonecos):
O papel artesanal
História: o papel foi inventado na China em 105 A.C., criado por Ts'ai Lun. Ele descobriu que a camada interna da casca da amoreira misturada a trapos, cânhamo e velhas redes de pescaria podiam ser reduzidos a fibras que, trituradas e emaranhadas, formavam uma folha. Esses materiais eram batidos até se transformarem em uma substância pastosa que era colocada em uma grande tinha e diluída em água onde mergulhava-se um molde raso e poroso. Retirava-se o molde e a água escoava pelo fundo, deixando uma camada de fibras que, ao secar, tornavam-se uma folha de papel. Apenas 100 anos mais tarde o papel se tornaria conhecido por outros povos, mantendo a China o monopólio de sua fabricação.
O papel no Brasil: Em 1809/1810 foi construída a 1ª fábrica de papel no Brasil, em Andaraí Pequeno, RJ. Com excessão do México, nunca antes havia-se confeccionado papel artesanalmente na América Latina. Na década de 80 há uma retomada do papel artesanal como reação política, cultural e ideológica.
Reciclagem: a reciclagem consiste na utilização do papel velho para obtenção do papel novo. Era uma prática limitada até o final da década de 70.Nessa época, a preocupação crescente com a poluição ambiental incentivou o reaproveitamento de detritos sólidos. A reciclagem também recebeu apoio de grupos que insistiam na melhor proteção dos recursos naturais.
O papel leva de 3 a 6 meses para se decompor na natureza.
Algumas razões para que se recicle o papel:
- reduzir custos com a matéria prima;
- economizar recursos naturais: água, madeira, petróleo e eletricidade;
- melhorar a competitividade das usinas que utilizam matéria prima reciclada;
- criar empregos: catadores de papel, sucateiros, donos de depósito, aparistas e industriais;
- diminuir custos de coleta e tratamento de lixo.
O papel pode ser reciclado várias vezes, dependendo do tamanho de suas fibras. Esse processo pode ocorrer de uma forma artesanal ou industrial. Para aproximadamente 50 kg de papel reciclado, poupa-se o corte de uma árvore.
Os melhores papéis para reciclagem são aqueles que oferecem resistência para rasgar. O saco de cimento e papel kraft são celulose de araucária, longas, que ainda não sofreram branqueamento sendo, portanto, excelentes papéis para a reciclagem. O filtro de café de papel é fibra de algodão. Aparas de gráfica, como papéis canson, vergê também se prestam à confecção do papel artesanal. Alguns papéis, entretanto, não se prestam à reciclagem. O papel carbono ou carbonado é extremamente tóxico, bem como o estêncil, que contém chumbo. O Jornal contém muita toxina. O papel couchê brilhante tem celulose pequena e deixa muito resíduo. Papéis laminados, fotográficos, plastificados e encerados devem ser evitados.
Equipamentos e materiais básicos:
- lugar com mesa e pia ou fácil acesso à água;
- 1 liquidificador;
- 1 bacia de pedreiro, ou bacia de verduras da geladeira (ou uma que seja bem maior que o molde)
- 1 molde (retângulo vazado de madeira com tela de mosquiteiro presa com tachinhas ou grampeador) - pode ser encomendado em Porto Alegre na Usina do Papel (Usina do Gasômetro) ou com Walmor (99534057);
- 2 tábuas envernizadas um pouco maiores que o molde;
- 1 balde (para colocar a polpa);
- papéis usados (rascunho, envelope, kraft, cartolina, saco de cimento, filtro de café, etc.);
- 1 esponja;
- 2 pedaços de feltro ou toalha velha (um pouco menor que a tábua);
- 3 sargentos, ou tijolos, ou livros pesados para prensar o papel;
- entretela n° 50 ou 60 sem cola e entretela fina sem cola para fazer o "sanduíche" para prensagem (encontra-se em lojas de tecido);
- varal e prendedores;
- enfeites (lã, linha, erva-mate, flores, folhas, casca de cebola, ervas, barba de milho...);
- cola CMC -carbox-metil-celulose - encontrada em lojas que vendem produtos químicos (em Porto Alegre tem na Farmaquímica - Rua Maranhão 47 / fone: 2123-5299 e na Usina do Papel);
- alúmen de potássio (opcional) - para facilitar o processo de fixação da cor quando o enfeite é fervido;
- copo ou jarra de plástico de 1 litro
- coador.
Como fazer papel artesanal:
1. separar os papéis a serem usados por tipo e cor;
2. rasgar os papéis em pedaços pequenos;
3. deixar de molho por 24h;
4. bater no liquidificador 3 punhados de papel levemente espremidos com 1 litro de água. Bater por 2 minutos até virar um mingau bem homogêneo;
5. escolher o enfeite, ferver por 15 minutos. Coar, lavar e depois ferver novamente por mais 15 minutos para amolecer as fibras e fixar a cor. Após bater no liquidificador ou picar a mão;
6. misturar o enfeite na polpa. 4 litros de polpa rendem mais ou menos 10 folhas A5;
7. Numa bacia colocar água até mais ou menos 4 dedos da borda. Se quiser, colocar meio copo de CMC para o papel ficar mais forte. Para começar colocar 1 litro e meio de polpa, depois ir repondo a polpa a cada 2 papéis;
8. arrumar a cama onde os papéis serão empilhados: tábua - toalha ou feltro - entretela grossa;
9. agitar a água da bacia, mergulhar o molde verticalmente, puxá-lo para cima horizontalmente para colher a polpa. Deixar escorrer a água sem agitar o papel (deixar a água escorrer em um canto do molde);
10. abrir o molde. Virar o molde com a parte do papel encostada na entretela. Secar o exesso de água com uma esponja, levantar um dos lados do molde e dar uma batidinha com as costas da mão para soltar o papel. Colocar a entretela fina, depois a grossa. É importante virar os papéis sempre no mesmo canto pra não estragá-los na hora da prensagem;
11. depois de pronto colocar outra toalha ou feltro e a outra tábua;
12. colocar o peso (sargento, tijolo...), para tirar o excesso de água;
13. pendurar o papel no varal pela parte da entretela para secar (pode ser no sol ou na sombra, só não é recomendado pegar vento);
14. depois das folhas secas é legal prensar de novo para ficar bem compacta, principalmente se quisermos usar para escrever. O ideal é deixar prensando 1 dia inteiro. Para deixar o papel mais lisinho intercalar as folhas com um plástico grosso, como RX usado um pouco maior que o papel (deve ser deixado de molho na clorofina para tirar a tinta).
DICAS:
*Cola CMC - 1 colher de sopa rasa para 1 litro de água. Bater no liquidificador até ficar homogênea. Pode ser conservado mais de um mês na geladeira.
*Alúmen de potássio - ferver por 5 minutos os enfeites com 1 colher de sopa para 1 litro de água.
*Para tingir pode ser usada anilina para tingimento de algodão, tanto na polpa quanto nos enfeites (ferver a polpa ou enfeite com anilina por meia hora - seguir as instruções do produto).
* Todo material usado deve ser lavado, limpo e seco.
* Guarde todo pedacinho de papel que você fizer. Ele pode ser usando em trabalhos de colagem.
Trilha Ecológica
O tempo colaborou e foi possível inaugurar a trilha ecológica. Contando com a presença de autoridades venâncio-airenses, percorremos cerca de 500 metros na área verde do loteamento Parque do Chimarrão às 10h do dia 6 de junho.
A trilha foi muito elogiada. Pretende-se agora organizar um projeto para buscar verbas para a cercamento da área e melhorias nos equipamentos.
Escolas e interessados podem agendar a visita pelo telefone da Semma: 39831034.
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Festa Ecológica na Praça
O dia Mundial do Meio Ambiente foi comemorado em uma linda festa na Travessa São sebastião Martir.
Partciparam escolas como a Apae, Oliveira, Cidade Nova, além dos Centros Sociais Urbano e Raio de Luz.
Durante a festa, que começou as 14h, as crianças puderam assistir à peça de teatro "A Herdeira das Bruxas", organizada pelo Centro Social Raio de Luz. Após, as Agentes Comunitárias de Saúde apresentaram um teatro de bonecos que abordava a importância da separação do lixo e cuidados com a saúde.
O Centro Social Urbano foi o responsável pela distribuição do novo folder da coleta seletiva para a comunidade, ação essa que faz parte de um projeto maior que vem sendo desenvolvido pelo Centro desde o ano passado.
O Centro Social Urbano foi o responsável pela distribuição do novo folder da coleta seletiva para a comunidade, ação essa que faz parte de um projeto maior que vem sendo desenvolvido pelo Centro desde o ano passado.
A Escola Cidade Nova também estava presente mostrando o trabalho de artesanato com material reaproveitado desenvolvido pelas crianças.
Durante toda a tarde as crianças puderam brincar nos brinquedos do Sesi e dançar ao som do Dj Robson.
Houve também o plantio de flores na praça com as crianaças do Colégio Aparecida.
Agradecemos a presença de todos!
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5 de jun. de 2007
Marionetes
As oficinas de marionetes foram um sucesso. Mais de 50 pessoas participaram da atividade e poderão multiplicar a técnica em suas escolas. Para a confeção dos passarinhos foram utilizados materiais reaproveitados e papel machê. O papel machê é uma técnica simples que reaproveita papel jornal e pode ser usada para a confecção de peças, máscaras, objetos de decoração, marionetes e o que mais se quiser criar. Depois de secas, as peças podem ser lixadas e pintadas. Aí vai a receita:
1 jornal (do tamanho da Folha do Mate)
250g de cola branca (cascorez)
grude (cozinhar 4 colheres de amido de milho em dois copos de água até engrossar, pode ser feito com farinha de trigo ou polvilho)
talco industrial (para endurecer)
Deixamos o jornal de molho no dia anterior com uma colher de sopa de sabão em pó. para melhorar a qualidade podemos misturar a receita 20 filtros de café (usados e lavados) picados e batidos no liquidificador, coar e espremer para tirar toda água (espremer com um pano). O jornal também deve ser coado e espremido. Misturamos a cola, o papel e o grude. Acrescentamos o talco até adquirirmos a consistência desejada (uma massa uniforme que possa ser modelada).
Material fornecido pela Oficina de Bonecos.
Bom trabalho!
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29 de mai. de 2007
Programação da Semana do Meio Ambiente 2007
Mais atividades serão desenvolvidas durante a Semana do Meio Ambiente:
- Palestras nas escolas: Benno Breuning, Aparecida.
- Participação do 1° Fórum Estudantil Ambiental do Colégio Gaspar.
- Plantio de flores na Praça da Matriz: Projeto de Meio Ambiente da Pré-escola do Colégio Aparecida (dia 5 - 10h e 14h).
- Palestras nas escolas: Benno Breuning, Aparecida.
- Participação do 1° Fórum Estudantil Ambiental do Colégio Gaspar.
- Plantio de flores na Praça da Matriz: Projeto de Meio Ambiente da Pré-escola do Colégio Aparecida (dia 5 - 10h e 14h).
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Mais sobre podas
Podas de flores
AZALÉIAS: As azaléias devem ser podadas todos os anos, retirando-se de 20 a 30 cm de cada um dos ramos, mas isso só deve ser feito após o final da florada.
ROSAS: Nas roseiras arbustivas as hastes mais fortes podem ser deixadas mais longas, hastes menos viçosas devem ser podadas mais baixas. Nas roseiras trepadeiras as hastes mais longas devem ser podadas a cerca de 1/3 do seu comprimento total.
* Não esqueça: podas de flores apenas após o final da florada.
Cercas-vivas
Recém plantadas: pode a 20 cm do solo. Isso é essencial para encorajar o surgimento de novos ramos desde a base, possibilitando o fechamento mais denso e rápido.
Plantas velhas ou que não progridem: pode a um palmo do nível do solo. Isso renovará a parte aérea da planta.
Lembre-se: a poda drástica NÃO deve ser feita em árvores. Além de prejudicial à planta ela é proibida, gerando multas que vão de R$ 104,00 a 1.040,00 por árvore!
(Bióloga Mariana Faria Corrêa)
AZALÉIAS: As azaléias devem ser podadas todos os anos, retirando-se de 20 a 30 cm de cada um dos ramos, mas isso só deve ser feito após o final da florada.
ROSAS: Nas roseiras arbustivas as hastes mais fortes podem ser deixadas mais longas, hastes menos viçosas devem ser podadas mais baixas. Nas roseiras trepadeiras as hastes mais longas devem ser podadas a cerca de 1/3 do seu comprimento total.
* Não esqueça: podas de flores apenas após o final da florada.
Cercas-vivas
Recém plantadas: pode a 20 cm do solo. Isso é essencial para encorajar o surgimento de novos ramos desde a base, possibilitando o fechamento mais denso e rápido.
Plantas velhas ou que não progridem: pode a um palmo do nível do solo. Isso renovará a parte aérea da planta.
Lembre-se: a poda drástica NÃO deve ser feita em árvores. Além de prejudicial à planta ela é proibida, gerando multas que vão de R$ 104,00 a 1.040,00 por árvore!
(Bióloga Mariana Faria Corrêa)
24 de mai. de 2007
Centro Social Raio de Luz
Já faz algum tempo que a Semma está realizando oficinas ambientais no Centro Social Raio de Luz, abordando temas como consciência ecológica, separação de lixo, cuidados com o meio ambiente e saúde, etc. As atividades são quinzenais e cerca de 70 crianças são atendidas. O próximo passo é a criação de uma horta. Para isso contamos com a fundamental ajuda dos técnicos da Secretaria de Agricultura.
Hoje estiveram lá o agrônomo Giovane e o técnico agrícola Gérson Rodrigo explicando como será feita a horta e ensinando como se dá o nascimento de uma semente através da experiência do plantio de feijão e milho.
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22 de mai. de 2007
Visite a Semma
A Semma tem recebido diversos alunos que vêm em busca de informações para trabalhos escolares. A Secretaria está aberta para toda a comunidade e é um grande prazer ajudar. Sejam bem vindos!
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Aprender a preservar
Dentre as atividades programadas para a comemoração dos 116 anos do município, a peça teatral encomendada pela Semma "Aprendendo a Preservar, uma questão de consciência" do grupo venâncio-airense Ecos da Periferia se demonstrou uma agradável surpresa.
A peça tem como objetivo tratar de uma forma direta e bem humorada a questão da necessidade da preservação ambiental. A sua estréia foi muito aplaudida por alunos e professores e todas as sessões estão lotadas.
Folha do Mate de 15 de maio de 2007
Teatro integra programação de aniversário do município
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